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Drácula
Bram Stoker

Edição
eBooksBrasil.com
www.ebooksbrasil.com

Versão para eBook
eBooksBrasil.com

Fonte Digital
Thiago Maia
O Dialético
www.odialetico.hpg.com.br/

©2002 — Bram Stoker

Índice
Prefácio
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27

DRÁCULA
de
Bram Stoker

Edição de 1897

PREFÁCIO

À leitura destes papéis, tornar-se-á evidente o motivo de terem sido eles dispostos em
seqüência. Todas as matérias inúteis foram eliminadas, de modo a ser apresentada como
simples fato uma história que não se enquadra muito bem nas possibilidades atuais. Não
há, em toda ela, uma afirmação de coisas passadas em que a memória possa errar, pois as
anotações escolhidas são rigorosamente contemporâneas, baseadas nos pontos de vista, e
de acordo com o conhecimento dos que as fizeram.

CAPÍTULO I

DIÁRIO DE JONATHAN HARKER
(Taquigrafado)
3 de maio. Bistritz — Parti de Munique às 8:35 da noite e cheguei a Viena na manhã
seguinte, muito cedo; devia ter chegado às 6:46, mas o trem estava atrasado uma hora.
Tive ótima impressão de Budapeste, pelo que pude ver do trem, e pelo pequeno passeio que
dei pela cidade. A impressão que tive foi a de estar saindo do Ocidente e entrando no
Oriente.
O tempo estava muito bom quando partimos e, ao anoitecer, chegamos a Klausenburg,
onde passei a noite no Hotel Royale. Ali jantei, ou melhor, ceei, uma excelente galinha
temperada com uma espécie de pimenta vermelha. (Nota: arranjar receita para Mina.) Meu
alemão, embora eu o fale mal, me foi muito útil; para falar a verdade, não sei como me

arranjaria sem ele.
Antes de partir de Londres, como dispunha de algum tempo, fiz uma visita ao Museu
Britânico, onde consultei livros e mapas referentes à Transilvânia. Descobri que a região por
ele mencionada fica perto das fronteiras de três Estados: Transilvânia, Moldávia e
Bucovina, nos Montes Cárpatos, um dos lugares mais selvagens e menos conhecidos da
Europa. Não consegui localizar, exatamente, o Castelo de Drácula, mas verifiquei que
Bistritz, a localidade mencionada pelo Conde Drácula, é bem conhecida. Vou recorrer aqui
a algumas das minhas notas, pois elas poderão refrescar-me a memória, quando conversar
com Mina a respeito das minhas viagens.
A população da Transilvânia se compõe de quatro nacionalidades: os saxões, ao sul, e
misturados com os valáquios, descendentes dos dácios; os magiares, a oeste, e os zequelis,
a leste e norte. Estou viajando para a região habitada por estes últimos, que se dizem
descendentes de Átila e dos hunos. Segundo li, existem ali as mais curiosas superstições do
mundo. (Nota: falar ao Conde a esse respeito.)
Não dormi bem, apesar de minha cama ser bastante confortável, pois fui perturbado,
por sonhos esquisitos. Durante a noite inteira, um cão ladrou sob a minha janela, e talvez
tenha sido ele que me prejudicou o sono, ou, talvez, tenha sido a pimenta que comi no
jantar. O fato é que bebi um frasco de água inteirinho, pois senti uma sede ardente.
Somente quando já estava quase amanhecendo foi que consegui conciliar o sono e fui
despertado por pancadas repetidas na porta do quarto, de maneira que acho que estava,
mesmo, dormindo…

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