Prova Enem Primeiro Dia Caderno Verde – 2025

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N’
CADERNO
4
I
VERDE
04
•IIIII
EXAME
NACIONAL
DO
ENSINO
MEDIO
PROVA
DE
LINGUAGENS,
CODIGOS
E
SUAS
TECNOLOGIAS
E
REDAçA0

PROVA
DE
CIENCIAS
HUMANAS
E
SUAS
TECNOLOGIAS
ii’
CAD
ER
NO
a.’—
411.
ERDE
Ifl2O25
II
‘I
LEIA
ATENTAMENTE
AS
INSTRuçOES
SEGUINTES:
Este
CADERNO
DE
QUESTOES
contém
90
questöes
numeradas
de
01
a
90
e
a
Proposta
de
Redaço,
dispostas
da
seguinte
maneira
a)
questOes
de
nümero
01
a
45,
relativas
a
area
de
Linguagens,
COdigos
e
suas
Tecnologias;
b)
Proposta
de
Redacäo;
c)
questOes
de
nümero
46
a
90,
relativas
a
area
de
Ciências
Humanas
e
suas
Tecnologias.
ATENcA0:
as
questöes
de
01
a
05
sào
relativas
a
lingua
estrangeira.
Você
devera
responder
apenas
as
questôes
relativas
a
lingua
estrangeira
(ingles
ou
espanhol)
escolhida
no
ato
de
sua
inscrição.
Confira
se
a
quantidade
e
a
ordern
das
questöes
do
seu
CADERNO
DE
QUESTOES
estào
de
acordo
corn
as
instruçöes
anteriores.
Caso
o
caderno
esteja
incompleto,
tenha
defeito
ou
apresente
qualquer
divergência,
comunique
ao
aplicador
da
sala
para
que
ele
torne
as
providências
cabiveis.
Para
cada
uma
das
questôes
objetivas,
são
apresentadas
5
opçöes.
Apenas
urna
responde
corretamente
a
questão.
O
tempo
disponivel
para
estas
provas
e
de
cinco
horas
e
trinta
minutos.
Reserve
tempo
suficiente
para
preencher
o
CARTAO-RESPOSTA
e
a
FOLHA
DE
REDAcAO.
Os
rascunhos
e
as
rnarcaçöes
assinaladas
no
CADERNO
DE
QUESTOES
não
serão
considerados
na
avaliaçao.
Somente
serão
corrigidas
as
redacoes
transcritas
na
FOLHA
DE
REDAcAO.
Quando
terminar
as
provas,
acene
para
chamar
o
aplicador
e
entregue
este
CADERNO
DE
QUESTOES
e
o
CARTAO-RESPOSTA/FOLHA
DE
REDAcAO
Vocé
podera
deixar
o
local
de
prova
somente
após
decorridas
duas
horas
do
inicio
da
aplicacão
e
poderá
levar
seu
CADERNO
DE
QUESTOES
ao
deixar
em
definitivo
a
salade
prova
nos
30
minutos
que
antecedern
o
término
das
provas
fJ
MISTO
I
p&1A01.fldoomafl*
I
I
FSC
‘‘
‘‘
j
Lrz””
FSCC18J
MINISTERIO
DA
ii
icr
EDUCAAO
!I
!IN
II
II!N
III!
NII
iI
V
ATENçA0:
transcreva
no
espaco
apropriado
do
seu
CARTAO-RESPOSTA,
corn
sua
caligrafia
usual,
considerando
as
letras
rnaiüsculas
e
rninüsculas,
a
seguinte
frase:
Aprendi
que
o
caminho
para
o
progresso
nâo
e
rápido
e
nem
fàcil
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9.

I!D
IJII
V
!I
WV
IIILIV
!iII!IVI
DI
NI
-4,

.—.—————

LINGUAGENS,
CODIGOS
E
SUAS
TECNOLOGIAS
Questöes
de
01
a
45
Questöes
de
01
a
05
(opçâo
inglés)
QUESTAO
01
My
idea
of
philosophy
is
that
if
it
is
not
relevant
to
human
problems,
if
it
does
not
tell
us
how
we
can
go
about
eradicating
some
of
the
misery
in
this
world,
then
it
is
not
worth
the
name
of
philosophy.
I
think
Socrates
made
a
very
profound
statement
when
he
asserted
that
philosophy
is
to
teach
us
proper
living.
In
this
day
and
age
“proper
living”
means
liberation
from
the
urgent
problems
of
poverty,
economic
necessity
and
indoctrination,
mental
oppression.
DAVIS,
A.
Lectures
on
Liberation.
Washington:
Smithsonian
Libraries,
1971
(adaptado).
fl2O26 Exame
Nacional
do
Ensino
Medio
Nesse
texto,
ao
discorrer
sobre
a
relevância
da
filosofia,
a
escritora
Angela
Davis
tem
por
objetivo
O
criticá-la
pela
restriço
temática.
o
vinculá-la
ao
universo
académico.
@
afastá-la
da
abordagem
socrática.
0
aproximá-la
dos
problemas
sociais.
o
responsabilizá-la
pela
pobreza
humana.
QUESTAO
02
Remember
the
sky
that
you
were
born
under,
know
each
of
the
star’s
stories.
Remember
the
moon,
know
who
she
is.
Remember
the
sun’s
birth
at
dawn.
[.1
Remember
your
birth,
how
your
mother
struggled
to
give
you
form
and
breath
[.1
Remember
the
earth
whose
skin
you
are;
red
earth,
black
earth,
yellow
earth,
white
earth
brown
earth,
we
are
earth.
Remember
the
plants,
trees,
animal
life
who
all
have
their
tribes,
their
families,
their
histories,
too
[..j
Remember
you
are
all
people
and
all
people
are
you.
Remember
you
are
this
universe
and
this
universe
is
you.
Remember
all
is
in
motion,
is
growing,
is
you.
HARJO,
J.
She
Had
Some
Horses.
Londres:
w
Norton
&
company,
1983
(fragmento).
Nesse
poema,
de
uma
autora
de
ascendéncia
indigena,
o
eu
lirico
ressalta
a
O
potência
dos
astros
celestes.
o
origem
das
plantas
e
dos
@
importância
do
apego
a
terra
natal.
0
relaço
entre
seres
humanos
e
natureza.
o
conexo
entre
o
tempo
real
e
o
tempo
imaginário.
O
escassez
de
horas
de
sono.
o
estimulo
a
urn
descanso
de
qualidade.
QUESTAO
03
‘a
Disponivel
em:
https://pt.foursquare.com.
Acesso
em:
14
maio
2024.
Nesse
texto,
a
pergunta

What
issleep7’,
em
uma
das
embalagens
do
produto,
está
relacionada
ao(à)
S
gasto
com
bebidas
que
combatem
a
insônia.

consumo
de
bebidas
que
causam
dependéncia.
43
necessidade
de
um
produto
que
provoque
o
sono.
2
INGUAGENS,
CODIGOS
S
St,ASTECNOLOGIAS
E
REDACAC
IQ
DiA
I
CADERNO
4
VERD

erter’r’t2cJ25
IIM
HI
I
H
II
HI
I
IHI
II
II
Exame
Naoional
do
Ensino
Médio
*
0
1
0
4
7
V
F
3
*
_______________________
—-.-.-..—
-..-….—…—…….—.,…-.—-.——..-—..-
I
QUESTAO
04
Glory
Ames,
from
the
White
Earth
reservation,
is
frustrated
that
despite
the
presence
of
several
indigenous
reservations
near
Moorhead,
local
Halloween
stores
still
feature
a
western
section
with
costumes
such
as
“pow
wow
princess”.
Even
worse,
despite
a
long-running
debate
about
racism
arid
cultural
appropriation,
often
prompted
by
backlash
against
celebrities
and
politicians
for
donning
offensive
costumes,
people
continue
to
wear
such
costumes.
Last
Halloween,
Ames
spotted
a
photo
on
Instagram
of
a
girl
dressed
as
a
Native
American
with
a
bullet
in
her
forehead.
She
immediately
reported
it
to
the
social
media
platform
and
had
it
removed.
“They
blatantly
take
certain
aspects
of
our
culture,
race,
religion,
and
use
it
for
their
advantage
and
ignore
the
people
living
it”,
said
Ames.
LU,
M.
C.
M
Oispanivei
em:
www.washingtonpost.com.
Acesso
em:
12
naic
2024
(adaptado).
Ao
abordar
urn
aspecto
da
celebraçäo
do
Halloween,
esse
texto
tem
por
objetivo
o
denunciar
a
violência
contra
crianças
indigenas.
o
descrever
costumes
tradicionais
em
celebraçôes
indigenas.
@
valorizar
as
vestimentas
caracteristicas
dos
povos
originários.
O
criticar
a
exploraçâo
indevida
de
elementos
da
identidade
indigena.
o
sugerir
açöes
de
combate
ao
preconceito
contra
os
povos
originários.
QUESTAO
05
It
is
true
that
all
children
are
special,
simply
because
they
are
children.
But
most
adults
are
not
special,
and
children
end
up
as
adults
pretty
quickly.
Life
then
can
be
difficult
and
even
disappointing.
The
shock
of
this
may
account
for
the
emergence
of
the
“snowflake
generation”
of
university
students,
who
are
so
delicate
they
can’t
handle
controversial
ideas
being
put
forward
in
their
lectures.
The
roots
of
this
fragility
run
deep
in
modern
culture.
So,
an
approach
of
the
world
that
states:
“Life
is
wonderful,
you’re
special
and,
if
you
are
a
good
boy/girl,
life
will
be
amazing
forever”
is
not
a
message
designed
to
aid
bouncing
back
from
failure
or
confronting
catastrophe.
Resilience
is
not
about
feeding
ego

telling
your
children
how
wonderful
they
are

but
strengthening
it.
LOTT.
T.
Disponivel
em:
www.theguardian.com.
Acesso
em:
10
dez.
201]
(adaptado).
Nesse
texto,
a
expressäo
“snowflake
generation”
é
usada
para
o
abordar
obstáculos
impostos
a
universitários.
o
destacar
mensagens
de
incentivo
a
0
estimular
açöes
proativas
em
situaçOes
de
emergência.
O
retratar
relaçôes
conflituosas
em
ambiente
universitário.
o
apontar
posturas
de
uma
juventude
avessa
a
contrariedades.
ii’
LINGUAGENS,
CODIGOS
E
SUAS
TECNOLOGIAS
E
REDAçA0
12
DIA
CADERNO
4
VERDE
3

Questóes
de
01
a
05
(opcâo
espanhol)
QUESTAO
01
£Dánde
está
nuestro
pan,
patrOn?
LDOnde
quedO
todo
ese
dinero?
aLo
tiene
oculto
bajo
ef
colchOn
o
lo
escondiO
en
otro
sucio
agujero?
Yo
tengo
un
Tàpies,
dice
Juan
Luis;
yo
tengo
un
Antonio
LOpez,
dice
Jaume.
aouien
de
los
dos
sabrá
decir
cuántos
muertos
tiene
a
sus
espaldas?
NACHO
VEGAS.
Disponivel
em:
www.lahiguera.net.
Acesso
em:
12
abr
2024
(tragmento).
Na
letra
da
canço
Po!vorodo,
ao
apresentar
as
reflexôes
do
eu
poético,
o
cantor
espanhol
Nacho
Vegas
o
denionstra
o
orguiho
dos
trabaihadores
para
corn
artistas
de
referéncia.
o
critica
a
postura
dos
patröesfrente
aos
direitos
@
apresenta
propostas
para
climinuir
as
desigualdades
sociais.
0
evidencia
o
diálogo
horizontal
entre
patrâo
e
trabalhadores.
o
questiona
a
insalubridade
do
ambiente
de
trabalho.
QUESTAO
02
Cuando
yo
era
chiquito
todo
quedaba
cerca,
cerquita.
Para
Ilegar
al
cielo
no
más
bastaba
una
subidita.
El
sueño
me
a!canzaba
para
ir
tan
lejos
corno
queria.
Cuando
yo
era
chiquito
yo
si
podia,
yo
si
podia.
Libertad,
libertad,
libertad
para
rni
nub.
1…] Cuando
yo
era
vejigo
rne
ba
pal
rio
porque
era
hermoso,
aunque
estaba
prohibido
por
peligroso,
por
peligroso.
Como
jagUey
y
ceiba,
como
a
palrna
y
Ia
yagrurna,
cuando
yo
era
vejigo
yo
era
del
rnonte
y
soñaba
espurna.
Libertad,
libertad,
libertad
para
ml
niño.
RODRIGUEZ,
S.
cnd
yo
era
un
enano.
In:
oh
Melancolia.
Havana:
Empresa
de
Grabaciones
y
Ediciones
Musicales,
1988
(fragrnento)
o
recurso
que
caracteriza
essa
letra
de
cançäo
como
urn
relato
das
mernOrias
do
eu
poético
é
o
uso
de
o
palavras
no
grau
o
adjetivos
na
descriçâo
da
paisagem.
@
vocabulos
relacionados
a
fauna
cubana.

verbos
no
pretérito
imperfeito
do
indicatiVo.
0
rnarcas
linguisticas
de
uma
variedade
caribenha.
QUESTAO
03
fl2O25 Exame
Nacional
do
Ensino
MOdio
Guagua,
las
palabras
también
rnigran
Pocas
palabras
del
idioma
castellano
despiertan
tanto
interés
y
asombro
como
guagua.
En
España
su
uso
se
reduce
a
las
Islas
Canarias,
donde
se
registra
a
partir
de
los
años
30
del
pasado
siglo.
El
origen
de
guagua
resulta
algo
polémico.
Todo
parece
indicar
que
Ia
voz
Vino
de
Cuba.
La
trajeron
de
vuelta,
junto
con
sus
maletas
y
sus
recuerdos,
aquellos
inrnigrantes
canarios
que
viajaron
ala
isla
antillana
en
busca
de
fortuna.
Recienternente
en
Lanzarote,
las
autoridades
acuñaron
“guagUismo”
para
potenciar
el
usa
del
transporte
pUblico
y
han
solicitado
a
a
Real
Academia
Española
que
introduzca
dicho
térrnino
en
el
diccionario.
El
origen
de
guagua
cambia
si
nos
varnos
al
sur
del
continente.
Autobis
no
es
Ia
Onica
acepciOn
de
(a
palabra
guagua
que
se
usa
en
America.
En
los
paises
del
sur,
tales
corno
Colornbia,
Argentina
o
Peru,
como
una
deriVaciOn
del
térrnino
quechua
wowa,
también
se
le
dice
guagua
a
un
niño
de
pecho
o
bebé.
Algunos
autores
chilenos
han
defendido
también
que
esta
acepciOn
tie
guagua
corno
bebé
proviene
del
idiorna
mapuche.
Sea
uno
u
otro
el
origen,
es
cornUn
en
todo
el
cono
sur
oir
a
hombres
y
mujeres
hablar
con
ternura
de
sus
“guaguas
lindas”.
Disponiv&
em:
wwwescribirbienyciaro.rom.
Acesso
em:
13
maio
2024.
Ao
abordar
a
trajetOria
da
pa(avra
“quo
qua”,
o
texto
destaca
a
0
presença
de
empréstimo
linguIstico
no
espanhol.
o
Validaçäo
de
urn
vocábulo
por
urna
instituiçao
@
concorréncia
entre
linguas
indigenas
e
a
lingua
espanhola.
O
valorizaçào
da
lingua
de
urn
pals
ern
detrirnento
dade
outro.
0
disputa
entre
hispano-americanos
e
espanhOis
por
sua
origern.
I
!I
F
IT
II
4
LINGUAGENS,
CöD]GOS
E
SEAS
TECNOLOGIAS
E
REDAçA0
I
12
DIA
I
CADERNO
4
VERDI

fl2O25 Exarne
Naoional
do
Ensino
Medio
!IlIl
!II
!l
!II
lIl!l
1lLF
till
I
QUESTAO
04
MORGAN,
j.
Disponivel
em:
www3.gobiernodecanarias.org.
Acesso
em:
S
maio
2024.
I
Na
charge,
a
diversidade
linguistica
está
representada
pelo
usc
de
o
estruturas
verbais
corn
valor
de
futuro
prOxirno.
o
expressbes
idiornáticas
caracteristicas
de
urna
regiâo.
13
advérbios
caracteristicos
do
repertOrio
vocabular
dosjovens.
(1)
marcas
da
oralidade
expressas
na
representaçäo
escrita
da
fala.
()
enunciados
interrogativos
em
situaçäo
cornunicativa
corn
urn
interlocutor.
QUESTAO
05
tQué
es
Ia
generaciOn
Alfa?
Hacer
cortes
generacionales
noes
una
ciencia
exacta.
Sin
ernbargo,
segün
un
análisis
de
2018
del
centro
de
estudios
Pew
Research
Center,
analizar
las
generaciones
ofrece
“una
manera
de
entender
cárno
los
acontecimientos
globales
y
los
cambios
tecnolOgicos,
económicos
y
sociales
interactüan
para
definir
Ia
forma
en
que
a
gente
ye
el
rnundo”.
Y
está
claro
cOmo
ye
el
rnundo
Ia
prOxima
generación:
a
través
de
una
pantalla.
“Antes
las
generaciones
se
definlan
a
partir
de
sucesos
históricos
o
sociales
irnportantes.
Hoy
se
delirnitan
porel
usc
de
determinada
tecnologia”,
le
explica
a
BBC
Mundo
un
psicOlogo,
docente,
escritor
y
experto
en
el
USC

y
abuso

de
las
redes
sociales.
Ninguna
de
as
generaciones
anteriores
será
cornparable
a
nivel
digital
con
los
Alfa,
que,
corno
contraparte,
serán
Ia
primera
a
Ia
que
le
serán
ajenos
muchos
aspectos
del
mundo
analógico.
DisoonveI
em:
www.bbc.com.
Acesso
em:
9
maio
2024
(adaptado).
Nesse
texto,
a
expressão
“a
través
de
unapanta/la”
evidencia
que
a
geraço
P.1k
estabelece
corn
o
rnundo
urna
relação
rnarcada
pelo(a)
o
conflito
etário.
o
eferneridade
da
tecnologia.
13
dependéncia
de
recursos
digitais.
0
valor
dos
acontecirnentos
sociais.
O
indiferença
ern
relaçao
a
fatos
histOricos.
LINGLJAGENS,
CODIGQS
E
SUAS
TECNOLOGIAS
E
REDAçAO
I
12
DIA
[
CADERNO
4
VERDE
5

IL
IN
IH
IIN
NH
lilt
III
INIII
I
N
H
flIT12O25
*
U
I
0
4
7
5
V
E
6
*
Exame
Nacional
do
Ensino
Medio
Texto
para
as
Questöes
de
06
a
10.
De
próprio
punho
A
escrita
e
suas
tecnologias
sof
rem
interessantes
metamorfoses,
numa
ciranda
que
vci
do
sim
pies
biihete
aos
originals
de
urn
Iivro
1
Estranhei
muito
na
primeira
vez
que
escutei
a
expressão
“de
práprio
punho”.
Parecia
2
que
eu
ia
hater
em
alguém.
Não
era
bern
o
caso.
Fol
numa
situaçäo
bancaria,
dessas
bem
3
burocráticas,
e
eu
devia
escrever
algo
hem
breve,
mas
com
minhas
mäos.
Na
verdade,
4
0
que
irnportava
era
a
autenticidade
da
minha
caligrafia,
que
a
época
ainda
era
mais
5
fluente
e
firrne.
Depois
dos
teclados
de
computador,
ela
rateia
bastante.
Minha
letra,
6
hoje,
tem
urna
espécie
de
alternância:
dia
sim,
dia
näo,
trémula
e
firme,
forte
e
fraca,
7
mais
rotunda
e
mais
cheia
de
arestas.
8
E
claro
quejá
escrevi
muito
mais
de
prOprio
punho
ou,
numa
palavra
mais
bonita,
9
manuscrevi
(prefiro
a
mao
ao
punho,
embora
ele
também
seja
usado
na
tarefa),
Mas
isso
10
näo
é
um
feito
individual.
Em
larga
medida,
é
social.
Muita
gente
sente
o
mesmo
que
11
eu,
isto
é,
escreve
bern
menos
usando
as
mãos,
ou
rrielhor,
empregando
algurn
tipo
de
12
tecnologia
(Iápis,
carieta
etc.)
para
escrever
corn
grafite
ou
tinta
ou
giz
ou
carvao
ou
13
sangue
e
0
que
rnais.
E
irnportante
lembrar
que
ainda
ha
gente
que
nao
sabe
escrever
14
neste
pals,
neste
planeta,
mas
rnuita
gente
sabe
e
tem
um
combo
de
tecnologias
rnais
15
ou
menos
a
disposiçäo
para
isso.
Sou
dessas
pessoas
privilegiadas
que
tern
várias
16
possibilidades,
e
uma
delas
nunca
deixou
de
ser
o
uso
das
minhas
maos.
Ainda
hoje,
17
sâo
elas
que
batucam
rneu
teclado
de
computador
ou
que
tocam
suavernente
duas
ou
18
três
telas
sensIveis.
Mas
nao
expressarn
mais
a
rninha
letra.
No
lugar,
aparecem
Times
19
New
Rornan,
Anal,
Calibri
e
rnais
uma
centena
de
“letras”
a
minha
escoiha.
Eu
e
Deus
20
eornundo.
21
A
despeito
desse
nol
de
chances
e
ferramentas
para
escrever,
a
manuscnito
nunca
22
deixou
de
pintar
aqul
e
au,
muitas
vezes
coma
obrigaçao.
Na
escola,
por
exernplo,
ate
23
hoje
ele
é
soberano.
No
Enem
tarnbérn.
Curioso,
näo?
Fico
pensando
ern
que
espaços
24
e
ocasiôes
ainda
uso
minha
letra.
Olhando
ao
redor,
na
minha
casa,
rninha
letra
está
25
ern
espaços
muito
delirnitados
e
especificos:
bilhetes.
Eles
estäo
pnincipalmente
na
26
cozinha,
ern
especial
na
porta
da
geladeira,
a
tim
de
manter
a
comunicaçâo
com
rneus
27
coabitantes,
sempre
muito
esquecidos
ou
nelapsos.
Mas
também
ha
bllhetes
em
post
its
28
na
rninha
mesa
do
escritOnio,
textinhos
ern
garranchos
por
meio
dos
quais
rne
cornunico
29
comigo
rnesma,
a
evitar
urn
comportarnento
esquecido
e
relapso.
30
No
escnitório,
costurno
sen
mais
suave
camigo
rnesma,
mas
também
muito
rnais
31
lacônica,
a
ponto
de
nem
eu
me
entender,
se
passar
o
tempo.
Em
todos
os
casos
val
32
rninha
letna,
rnenos
e
mais
redonda,
a
apis
e
a
tinta
azul,
ern
post
its
rosa-choque,
colados
33
precariarnente,
e
todos
corn
destino
a
lixeira,
ern
breve.
Justo
porque
eles
funcionam
34
como
lernbnetes
de
tarefas
e
coisas
gue
devern
ser
vencidas
e,
clara,
substituidas
par
35
outras,
nurn
fluxo
infinito,
as
vezes
ansiogênico,
cam
que
a
rnaiaria
dos
adultas
(e
mais
36
ainda
as
adultas)
precisa
conviver.
37
As
forrnas
de
escrever
rnudam,
as
necessidades
tambérn,
e
o
resultado
e
um
elenco
38
cornplexo,
ern
que
nada
dispensa
nada,
a
depender
da
tarefa
ou
da
importância
das
coisas
39
ou
de
suas
funçâes,
claro.
A
escrita
e
suas
tecnologias
incniveis
vâo
se
reposicianando,
40
mudanda
de
status,
nurna
cinanda
interessante
e
importante
que
pode
servista
a
luz
de
41
certa
diversidade
que
encontra
suas
oportunidades
e
seus
efeitos,
aqui
e
all.
Não
adianta
42
rnuito
pensar
sernpre
como
se
tudo
fosse
excludente.
Estao
al
minha
fanta
comunicaçäo
43
por
bilhetes,
rninha
gaveta
alegre
de
post
its
de
toda
car,
esperando
para
serern
usados,
44
e
o
cheque
do
cartónio,
ern
que
quase
tudo

é
digital.
“Do
punho
ao
pixel”
näo
e
urna
45
frase
filosoficarnente
correta.
0
negócio
e
mais
“a
punho
e
o
pixel”.
RIBEIRO,
A.
E.
Disponivel
em:
https://rascunho.combr.
Acesso
em:
l6jan.
2024
(adaptado).
6
LINGLJAGENS,
CODSOS
E
SUASTECNOLOGIAS
F
REDAçA0
I
1Q
DIA
I
CADERNO
4
VERDE

ii
ii
I
Exarne
Nacional
do
Ensino
Médio
1
0
7
5
V
_______—
————.—
I
QUESTAO
06
o
recurso
linguistico
usado
para
marcar
a
sintese
da
opiniâo
da
autora
sobre
a
temática
desenvolvida
foi
o(a)
o
ernprego
da
primeira
pessoa
em
“Estranhei
muito
na
primeira
vez
que
escutei
a
expressäo
‘de
próprio
punho”.
(1.
1)
O
utilização
de
locuçäo
adverbial
em
“Na
verdade,
o
que
importava
era
a
autenticidade
da
minha
caligrafia”.
(1.
3-4)
050
de
pronome
possessivo
em
“Minha
letra,
hoje,
tern
uma
espécie
de
alternância”.
(1.
5-6)
O
adoçäo
de
termo
autorreflexivo
ern
“No
escritário,
costurno
ser
rnais
suave
cornigo
mesrna”.
(I.
30)
O
substituição
da
expressão
“Do
punho
ao
pixel”
(1.
44)
pela
expressão
“a
punho
e
o
pixel”.
(1.
45)
QUESTAOO7
V
Nesse
texto,
0
que
caracteriza
a
escrita
“de
prOprio
punho”
é
a
letra
rnanuscrita,
enquanto
a
escrita
digital
é
ilustrada
pelo(a)
o
utilizaçäo
de
tecnologias
diversificadas.
o
desenvolvimento
de
novos
recursos
de
S
possibilidade
de
interaçöes
rnediadas
por
telas.
O
diversidade
de
fontes
tipograficas
que
estão
disponiveis.
0
delimitaçâo
dos
espaços
onde
a
produçao
textual
ocorre.
QUESTAO
08
o
elemento
que
caracteriza
esse
texto
como
uma
crbnica
é
a
O
defesa
das
opiniöes
da
autora
sobre
um
tema
de
interesse
coletivo.
o
exposiçäo
sobre
o
uso
de
tecnologias
nas
prâticas
de
escrita
atuais.
S
abordagem
de
fatos
do
contexto
pessoal
em
urna
perspectiva
reflexiva.
O
utilização
de
recursos
linguisticos
para
a
interlocução
direta
com
o
leitor
0
apresentação
de
acontecirnentos
segundo
a
ordem
de
sucessão
no
ternpo.
QUESTAOO9 A
autora
conclui
que
as
novas
tecnologias
de
escrita
o
evolueni
para
facilitar
a
vida
cotidiana.
o
alcançam
diferentes
realidades
S
coexistern
com
outras

estabelecidas.
0
promovem
rnaior
agilidade
na
cornunicação.
o
surgern
nos
contextos
em
que
são
QUESTAO
10
No
que
diz
respeito
ao
gênero
bilhete,
a
autora
dessa
crônica
o
ressalta
a
forrnalidade
na
cornunicação
corn
as
pessoas
de
sua
convivência.
o
critica
a
ansiedade
causada
pela
velocidade
da
comunicação.
S
expressa
a
obrigatoriedade
de
concisão
nas
anotaçôes.

questiona
a
prática
da
escrita
de
prOprio
punho.
o
apresenta
a
diversidade
de
usos
no
cotidiano.
7
LINGUAGENS,
CODIGOS
E
SLJAS
TECNOLDGIAS
E
REDAçAD
1
DIA
CADERNO
4
VERDE

IIN
III
NIh
II
UN
III
I
MN
Ni
IN
ii
OI’1eI’T”I2625
*
0
1
0
4
7
S
V
if
8
*
Exame
Nacional
do
Ensino
Médio
QUESTAO
11
Eli
UN
HUNDO
RE
DIFIIIFNCHS
FNX[RGUE
A
IGURDADE
0
Brash
tern
31
milhoes
de
crianças
negras
e
indigenas.
A
maioria
sofre
corn
discriminaçâo
racial,
sem
ter
acesso
a
educaço,
a
saUde
e
ao
desenvolvimento.
Ajude
a
mudar
essa
realidade.
Contribua
para
uma
bnfância
sem
racismo.
Ptthcie
desta
campanha.
Acesse:
www.unhcef.org.br
RNISMQ
unicef
(e
Disponivel
em:
www.unicef.org.br
Acesso
em:
15
jan.
2024
(adaptado).
Nesse
cartaz,
a
utilização
de
frases
que
projetam
a
vida
profissional
de
duas
crianças
tern
corno
objetivo
o
sugerir
a
arrecadação
de
fundos
para
o
sustento
de
povos
originários
no
pals.
o
sensibilizar
a
sociedade
sobre
Os
beneficios
decorrentes
do
combate
ao
racismo.
0
indicar
a
irnportância
da
orientação
vocacional
na
educação
de
crianças
no
Brasil.

chamar
a
atençäo
sobre
a
necessidade
de
açöes
voltadas
para
a
educação
infantil.
O
valorizar
0
trabalho
de
agéncias
internacionais
na
luta
contra
a
discrirninaçáo
racial.
QUESTAO
12
Passando
por
aqui
para
lembrar
algumas
palavras,
frases
e
expressOes
que
nos
infernizaram
em
2023.
Inclusive
passando
por
aqui.
Se
você
for
proativo,
vai
achar
que
40
novo
normal.
Estarào
na
sua
zona
de
conforto.
Mas,
se
for
reativo
corno
eu,
vai
achar
que
4
urna
narrativa
que
precisa
ser
ressignificada.
E
uma
questäo
de
empatia.
E
sobre
entregar
um
discurso
mais
robusto
e
empoderado.
Sel
bern
que
não
tenho
lugar
de
fala
para
harrnonizar
certos
pontos
fora
da
curva
e
que
preciso
aplicar
toda
a
minha
resiliência
para
fazer
urn
realinhamento.
0
nivel
de
fitness
está
hoje
nurn
sarrafo
rnuito
alto.
0
fato
4
que
acho
cringe
essas
falas
fora
da
caixinha.
Alias,
falar
cringe

4
rneio
cringe.
Preciso
usar
a
superação
para
me
reinventar
e
entender
que
resenha
não
tern
mais
a
ver
corn
futebol,
4
qualquer
papo,
desde
que
latente.
Pensando
bern,
nâo
4
tao
diflcil.
Frases
feitas
são
aquelas
que
entrarn
por
urn
ouvido
e
saem
pelo
outro
scm
urn
estágio
interrnediário
no
cérebro.
A
boca
fala
por
conta
prOpria,
dispensando-nos
de
pensar.
F
näo
tern
problerna
nisso.
Ou
as
ditas
frases
se
incorporam
a
lingua
ou
rnorrern
e
nascem
outras.
A
lingua
é
assirn.
Simples
assim.
CASTRO,
R.
Disponivel
em:
www1.folha.uol.com.br.
Acesso
em:
3
fey.
2024
(adaptado).
Nesse
texto,
a
estratégia
ernpregada
para
criticar
a
constante
exposiçäo
a
palavras,
frases
e
expressöes
autornatizadas
4
o(a)
o
rnenção
feita
a
eferneridade
de
alguns
usos
linguisticos
aleatários.
o
subjetividade
marcada
pela
reflexão
que
se
desenvolve
ern
primeira
S
efeito
estilistico
da
repetição
intencional
da
palavra
“assim”
no
ültimo
parágrafo.
S
sedução
sugerida
pelo
envolvimento
direto
do
leitor
rnarcado
nos
usos
de
“você”
e
“sua”.
o
hurnor
gerado
pelo
uso
das
estruturas
hnguisticas
que
säo
objeto
da
reflexão
desenvolvida.
8
LINGUAGENS,
CODIGOS
E
SUAS
TECNOLOGIAS
E
REDAcA0
19
DIA
I
CADERNO
4
I
VERDE

fl2O25 Exarne
Nacional
do
Ensino
Mèdio
QUESTAO
13

Vejo,
disse
ele
corn
algurn
acanhamento,
que
o
doutor
näo
e
nenhurn
pé-rapado,
rnas
nunca
é
born
facilitar…
Minha
filha
Nocência
fez
18
anos
pelo
Natal,
e
é
rapariga
que
pela
feiçäo
parece
rnoça
de
cidade,
rnuito
ariscazinha
de
rnodos,
mas
bonita
e
boa
deveras…
Coitada,
foi
criada
sern
mae,
e
aqui
nestes
fundoes.
[…j

Ora
muito
que
bern,
continuou
Pereira
caindo
aos
poucos
na
habitual
garrulice,
quando
vi
a
menina
tornar
corpo,
tratei
logo
de
casá-la.

Ahl
é
casada?
perguntou
Cirino.

Isto
é,
é
e
não
é.
A
coisa
está
apalavrada.
Por
aqui
costuma
labutar
no
costeio
do
gado
para
São
Paulo
urn
hornem
de
mao
cheia,
quo
talvez
0
sr.
conheça…
o
Manecào
Doca…

Não,
respondeu
Cirino
abanando
a
cabeça.

Pois
1550
e
urn
hornem
as
direitas,
desernpenado
etrabucador
corno
ele
so…
fura
estes
sertOes
todos
e
vern
tangendo
pontes
de
gado
que
rnetem
pasrno.
Tarnbérn
dizern
que
tern
bichado
muito
e
ajuntado
cobre
grosso,
o
que
e
possivel,
porque
nao
é
gastador
nern
dado
a
mulheres.
Urna
feita
que
estava
aqui
do
pousada…
olhe,
rnesmo
neste
lugar
onde
estava
rnecê
inda
agorinha,
falei-lhe
erncasarnento…
istoé,
deNhe
unstoques…
porqueos
pals
devern
tornar
isso
a
si
para
bern
de
suas
farnilias;
näo
acha?

Boa
dtivida,
aprovou
Cirino,
dou-lhe
toda
a
razâo;
era
do
seu
dever.
Nesse
trecho,
ao
se
referir
a
sua
filha,
a
pai
de
lnocência
reproduz
Os
ideais
rornânticos,
presentes
na
o
valorização
do
arnbiente
rural
na
forrnaçao
moral
da
rnulher.
o
figura
decorativa
da
rnulher
ante
o
protagonismo
masculino.
S
equivaléncia
de
origern
social
para
a
harrnonia
do
casal.
0
irnportância
do
dote
corno
condiçao
para
o
casarnento.
o
aura
de
rnistério
sobre
a
identidade
da
jovern.
QLJESTAO
14
o
Ministério
do
Esporte
no
Brash
lançou
o
prograrna
Mare
Inclusiva,
ern
2024,
ano
dos
Jogos
Paralirnpicos
do
Paris.
Esse
prograrna
visa
arnpliar
as
oportunidades
para
pessoas
corn
deficiência
que
desejarn
praticar
o
surf.
0
parasurf
e
a
prática
do
surf
adaptada
para
perrnitir
que
pessoas
corn
deficiência
pratiquem
o
esporte
ern
todas
as
suas
categorias,
rnodalidades
e
rnanifestaçbes.
Para
a
Secretaria
Nacional
do
Paradesporto,
a
iniciativa
e
rnais
do
que
urn
prograrna
de
esporte,
e
urna
iniciativa
que
busca
transformar
vidas
e
prornover
a
inclusao
por
rneio
do
parasurf,
criando
urn
legado
de
igualdade
e
respeito.
Disponivel
em:
www.gov.br/esporte.
Acesso
em:
6
set.
2024
(adaptado).
De
acordo
corn
esse
texto,
o
programa
voltado
ao
estImulo
da
prática
do
parasurf
evidencia
a
o
adesâo
de
diferentes
paises
a
prograrnas
inclusivos.
o
preocupação
politica
ern
atendera
dernandas
paralimpicas.
S
irnportància
de
urna
politica
pQblica
esportiva
para
a
inclusão,
@
eficiência
das
iniciativas
de
inclusão
em
rnegaeventos
esportivos.
O
escassez
do
investirnento
ern
práticas
corporals
de
aventura
na
natureza.
QUESTAO
15
101
lIflil
a
m
i
Hi!
II
I
II!
Art,
26-A.
Nos
estabelecimentos
de
ensino
fundarnental
e
rnédio,
oficiais
e
particulares,
torna-se
obrigatOrio
o
ensino
sobre
HistOria
e
Cultura
Afro-Brasileira.
§
1
0
conteüdo
prograrnático
a
que
se
refere
0
caput
deste
artigo
incluirá
o
estudo
da
História
da
Africa
e
dos
Africanos,
a
luta
dos
negros
no
Brasil,
a
cultura
negra
brasileira
e
a
negro
na
formação
da
sociedade
nacional,
resgatando
a
contribuição
do
povo
negro
nas
areas
social,
econOmica
e
politica
pertinentes
a
IlistOria
do
Brasil.
§
2
Os
conteUclos
referentes
a
História
e
Cultura
Afro
-Brasileira
serao
rninistrados
no
ârnbito
de
todo
0
curriculo
escolar,
em
especial
nas
areas
de
Educaçâo
Artistica
e
do
Literatura
e
História
Brasileiras.
BRASh.
tel
n.
10639/2003.
Disponivel
em:
wwwgov.br/planalto.
Acesso
em:
5
maiD
2024
O
emprego
da
norrna-padrao
é
justificado
nesse
texto
o
pela
especialização
de
seu
ptThlico-alvo.
o
pela
relevância
cultural
de
seu
conteudo.
S
pelos
contextos
pedagágicos
ern
que
circula.
0
pela
importäncia
para
as
grupos
étnico-raciais.
o
pelas
caracteristicas
do
gênero
a
que
pertence.
TAUNAY,
A.
d’E.
Inocéncia.
Disponivel
em:
www.dominiopubiico.gov.br
QuESTAO
16
Acesso
em:
29
fey.
2024.
I
Vocé
entra
Fernando.
E
sai
Pessoa.
26e
BIENAL
INTERNACIONAL
DO
LIVRO
DE
SÃO
PAULO
Todo
mundo
sal
melhor
do
que
entrou.
O2alOdejulho Nova
local:
EXPO
CENTER
NORTE
Disponivel
em:
www.publishnews.com.br
Acesso
em:
19
set.
2024.
Nesse
cartaz
publicitário,
os
recursos
verbais
e
näo
verbais
constroern
urn
argumento
que
objetiva
o
divulgar
a
obra
de
Fernando
Pessoa
no
Brasil.
o
valorizar
a
realizaçao
do
eventos
literários
no
pals.
5
ressaltar
a
irnpacto
da
leitura
na
vida
das
pessoas.
O
fomentar
o
turisrno
cultural
na
cidade
de
São
Paulo.
0
evidenciar
a
influencia
de
Pessoa
na
literatura
brasileira.
LrNGUAGENS,
cODIGOS
E
SUAS
TECNOLOG[AS
E
REDAçAO
12
DIA
j
cADERNO
4
I
VERDE
9

M
!I1
1
QUESTAO
17
Corn
20
anos
de
experiência
no
futebol
de
alto
rendirnento,
Marina,
ex-jogadora
da
seleção
brasileira
defutebol,
salienta
que,
portrás
do
espetáculo
apresentado
rias
midias,
corn
mensagens
de
rnotivação
e
superação,
o
esporte
não
é
tao
inclusivo
assirn.
“E
esta
análise
que
devernos
fazer:
aqueles
atletas
que
estão
au
estâo
trazendo
urna
alta
perforrnance
a
partir
dos
seus
lirnites”,
explica.
Para
a
profissional,
e
preciso
analisar
corn
cautela
“a
deja
rornântica
que
a
midia
passa
para
os
telespectadores”.
A
realidade
e
muito
rnais
dura
do
que
as
irnagens
espetaculosas
que
principairnente
a
televisão
busca
transrnitir
para
a
audiência.
“Por
trás
existe
urn
ser
hurnano,
a
gente
não
pode
nunca
esquecer
isso.
Aquela
pessoa
treinou
insistenternente
para
estar
au,
durante
rneses,
sernanas
e
temporadas.
Duasvezes
ao
dia,
de
duas
a
quatro
horas”,
pondera
Marina.
Atualmente,
as
crianças
e
os
jovens
islunibram
o
sucesso
profissional
e
a
boa-vida
financeira
de
poucos
atletas
que
se
destacarn
e
estaniparn
os
rneios
de
cornunicaçäo.
Tudo
parece
ser
rnuito
rnais
Mcii
do
que
realmente
é
quando
apenas
as
conquistas
são
rnostradas.
RO5OLEN,
N.
Disponivel
em:
www.unintercom.
Acesso
em:
10
main
2024
(adaptado).
Nesse
texto,
a
visão
critica
tie
uma
ex-atleta
tie
futebol
revela
que
o
Os
rneios
de
comunicação
invisibilizarn
as
presentes
no
esporte.
O
o
treinarnento
atlético
de
alto
nivel
é
desestirnulante
para
os
individuos.
o
trabalho
continuo
é
desvalorizado
no
contexto
esportivo
profissional.
0
as
açbes
de
incentivo
financeiro
a
jovens
atletas
são
precárias.
O
as
pubiicaçôes
da
rnIdia
esportiva
rotuiarn
atletas
iniciantes.
QUESTAO
18
No
predornInio
das
rnulheres
pretas
brasileiras
nos
Jogos
Olirnpicos
de
2024,
urna
coisa
charnou
a
atenção
no
pOdio:
elas
valorizarn
a
parte
psicoiógica.
As
duas
rnedalhistas
de
ouro,
a
judoca
Beatriz
Souza
e
a
ginasta
Rebeca
Andrade,
ressaltarn,
ern
várias
entrevistas,
a
irnportância
da
saüde
mental,
Ern
urna
dessas
entrevistas,
Rebeca
sinaliza:
“Acho
que
nâo
é
so
sobre
vencer
a
Sirnone,
é
sobre
vencer
a
rnim
rnesma.
A
minha
briga
está
na
rninha
cabeça,
não
estâ
corn
outras
pessoas.
Para
conseguirfazer
as
minhas
apresentaçöes,
preciso
controlar
a
rninha
cabeça,
o
rneu
corpo,
e
essa
é
a
briga”.
Na
rnesrna
linha,
a
skatista
Rayssa
Leal
exalta
a
necessidade
da
terapia,
e
a
Seleção
Brasileira
de
Futebol
de
Muiheres
tern
o
suporte
psicoiOgico
corno
reforço
no
treinarnento,
Disponivel
em:
https://iclnotidas.com.br
Acesso
em:
18
set.
2024
ladaptado).
Nesse
texto,
as
atletas
brasileiras
defendern
0(a)
O
investirnento
na
rnodernização
tie
equiparnentos.
o
subordinação
do
treinarnento
fisico
ao
rnental.
@
estirnulo
a
cornpetição
entre
adversárias.
0
aprirnorarnento
da
expressão
corporal.
O
irnportância
da
saUde
ernocional.
10
QUESTAO
19
eflem2O2E Exame
Nacional
do
Ensino
Medic
A
caracteristica
fundamental
no
aprendizado
das
prática.
rituais
nos
candornblés
é
o
processo
iniciático
e
participante
Durante
o
periodo
de
reclusao
ern
terreiros
ou
rocas,
0
iniciack
passa
por
urna
série
tie
ritos
esotéricos
(banhos
rituais,
raspagert
da
cabeça
etc.),
ao
mesrno
ternpo
ern
que
começa
a
adquiri
urn
compiexo
cOdigo
de
sirnbolos
rnateriais
(substâncias,
folhas
frutos,
raizes
etc.)
e
de
gestos
associados
a
urn
repertáric
linguistico
especifico
das
cerimônias
que
se
desenrolam
no
contextos
sagrados
ern
geral
e
ern
cada
terreiro
ern
particular
Esse
repertOrio
linguistico,
genericarnente
charnado
cft
“lingua
de
santo”
na
Bahia,
cornpreende
urna
terrninologi
religiosa
operacional,
de
caráter
rnágico-sernântico
e
de
aparentE
forrna
portuguesa,
mas
que
repousa
sobre
sistemas
lexicais
d
diferentes
linguas
africanas
que
provavelrnente
forarn
falada
no
Brasil
escravocrata,
vindo
a
constituir
urna
lingua
ritual,
qu€
se
acredita
pertencer
a
nação
do
vodurn,
do
orixá
ou
do
inquice
e
não
a
deterrninada
nação
africana
politica
atual.
Disponivel
em:
https://periodicos.ufba.br
Acesso
em:
21
jan.
2024
(adaptado)
A
“lingua
tie
santo”
tern
sua
importância
para
o
patrirnOnic
linguIstico
brasileiro
por
o
apresentar
urna
carga
sernântica
o
conservar
elernentos
dos
falares
dos
escravizados.
@
resgatar
expressôes
portuguesas
do
periodo
colonial.
O
decodificar
o
ritual
religioso
dos
nossos
antepassados.
O
favorecer
a
cornpreensão
do
léxico
africano
conternporâneo.
QUESTAO
20
o
rneu
rnedo
4
entrar
na
faculdade
e
tirar
zero
eu
que
nunca
fui
born
de
rnaternática
fraco
no
inglés
eu
que
nunca
gostei
de
quirnica
geografia
e
português
0
que
é
que
eu
taco
agora
heir
mae
näo
sei.
[…]
o
rneu
rnedo
é
a
vida
piorar
e
eu
não
conseguir
arranjar
ernprego
nern
de
faxineiro
nern
de
porteiro
nern
de
ajudantE
de
pedreiro
e
o
pessoal
dizer
que
o
governo

fez
o
que
pOde

pOde
o
que
fez

deu
a
sua
cota
de
participação
hem
rnãe
não
sei. o
rneu
rnedo
é
que
rnesrno
corn
diplorna
debaixo
do
braço
andando
por
ai
desiludido
e
desernpregado
o
policial
me
olhe
de
cara
feia
e
eu
acabe
fazendo
urna
burrice
sei
a
urna
besteira
será
que
eu
you
ter
direito
a
urna
cela
especial
hem
mae
não
sei.
FREIRE,
M.
Cantos
negreiros.
Rio
de
Janeiro:
Record,
2005.
Nesse
texto,
a
reiteração
dos
medos
e
das
angCistias
do
narrador
exprirne
o
inseguranças
sobre
o
futuro
farniiiar.
o
dilernas
resultantes
de
seu
fracasso
incertezas
centradas
ern
sua
condição
social.
O
hesitaçöes
ern
relaçäo
a
sua
forrnação
profissional.
O
preocupaçöes
corn
as
politicas
pUblicas
assistenciais.
LINGUAGENS,
CODIGOS
E
SUAS
TECNOLOGIAS
E
REDAçA0
I
1
DIA
I
CADERNO
4
I
VERDE
I

fl2O26 Exame
Nacional
do
Ensino
MOdio
QVESTAO
21
0
retrato
como
genera
da
pintura
ocidental
ficou
vinculado
as
elites,
tornando
invisiveis
as
populacbes
que
não
faziam
parte
do
cIrculo
dominante.
Num
pals
de
tradição
escravocrata
e
colonizado
por
europeus
como
0
Brasil,
pouquissimas
pessoas
negras
e
indigenas
foram
retratadas
em
pintura,
e
rnenos
ainda
identificadas
com
seus
nomes
nos
retratos,
Dai
a
importância,
para
a
histOria
da
arte
e
para
a
histOria
brasileira,
dos
retratos
de
Dalton
Paula.
Figura
2
PAULA,
D.
Joâo
de
Deus
Nascimento.
Oleo
sabre
tela,
59,5
x
44cm.
Masp,
São
Paulo,
2018.
Disponivel
em:
www.masp.org.hr.
Acessa
em:
5
maio
2024
(adaptado).
Ao
dar
protagonismo
a
Zeferina
e
a
Joäo
de
Deus
Nascirnento,
o
artista
Dalton
Paula
evidencia
que
a(s)
O
arte
pode
promoverformas
de
afirmação
deidentidadesocial.
o
comunidades
periféricas
passam
a
adquirir
o
género
retrato.
@
personagens
retratadas
simbolizam
a
sociedade
brasileira.

pintura
funciona
como
instrurnento
de
ascensão
social.
o
imagens
tradicionais
preservarn
memárias
afetivas.
QUESTAO
22
Simbolos
Eu
e
tu,
ante
a
noite
e
a
amplo
desdobramento
do
mar,
fero,
a
estourar
de
encontra
a
rocha
nua…
Urn
simbolo
descubro
aqui,
neste
mornento
esta
rocha,
este
mar…
a
minha
vida
e
a
tua.
0
mar
vem,
o
mar
vai,
nele
ha
o
gesto
violento
de
quem
maltrata
e,
apOs,
se
arrepende
e
recua.
Coma
compreendo
bern
da
rocha
a
sentirnento!
São
muito
iguals,
par
certo,
a
cninha
mágoa
ea
sua.
Cantemplo
neste
quadra
a
nossa
triste
vida;
tu
és
dübio
mar
que,
na
sua
incansciência,
tern
carinhas
de
amor
e
fUrias
de
deméncia!
Eu
sau
a
dor
estanque,
a
dor
empedernida,
sau
racha
a
emergir
de
urn
côncavo
de
areia,
imóvel,
rnuda,
isenta
e
alheia
aa
mar,
alheia.
MACI-IADO,
G.
Poesia
completa.
Rio
de
Janeiro:
Cátedra/MEC,
1978.
1’
Iii
hi]
Hi
!!I
1111
II
‘I
Nesse
soneto,
os
traços
da
estética
simbalista
são
resgatados
pela
eu
lirica
ao
o
rejeitar
as
emoçöes
de
“arnor”
e
“mágoa”.
o
expressar
a
dubiedade
do
olhar
sabre
a
outra.
S
representar
a
“eu”
e
a
“tu”
coma
sujeitas
volüveis.

assaciar
a
sua
incansciência
a
elementos
da
natureza.
o
metaforizar
o
canflito
amoroso
nas
imagens
de
“mar”
e
“rocha”.
QUESTAO
23
Antes
do
inverno
chegar
Ela
tinha
olhinhas
brilhantes.
Os
mesmos
de
antes.
Antes
da
forne.
Antes
das
17
mudanças
de
cidade.
Dos
sete
filhas
e
dos
rnuitas
anas
de
trabaiho
dentra
e
fara
de
casa.
Ela
fazia
arnbrasia,
bob
de
fubá
e
pedacinhas
de
queija.
Antes
do
inverna,
cIa
plantava
flares
novas
e
diferentes
para
nas
esperar
nas
próximas
férias
de
verâa.
Ela
tinha
a
jeito
de
rnenina.
Menina
sapeca,
carrenda
na
grarna
seca
do
cerrada.
0
rnesmo
jeito
de
antes.
Antes
do
rnarida
(e
rnesrna
cam
a
rnarido).
Antes
do
cansaço
dos
anos.
Antes
da
dureza
do
trato
corn
a
terra.
Ela
tinha
histórias.
Campridas,
curtas,
divertidas
e
verdadeiras.
Mas
issa
foi
antes.
Antes
das
lernbranças
se
bagunçarem
feita
bolas
colaridas
de
Natal
esperanda
para
serem
mantadas
na
árvore.
Eu
era
sua
neta.
Antes
do
Alzheirner
chegar,
eu
era
sua
neta.
Mas
cia
é
e
sempre
será
minha
avO.
PERSON,
C.
R.
Bocboletas
no
estômago:
porque
as
vezes
a
titulo
precisa
ser
adolescente
e
cliché,
a
que
a
vida
exige
sermos
tao
adultos.
São
Paulo:
Ed.
das
Autoras,
2021.
A
narradora,
ao
resgatar
memórias
da
histOria
de
vida
da
avó,
faz
usa
recorrente
da
iocução
“antes
de”.
Esse
terrno
colabora
para
a
progressâo
temática
na
rnedida
em
que
o
relaciana
eventos
ocorridos
sirnuitanearnente.
o
estabelece
uma
comparação
entre
as
lernbranças.
5
ressalta
fatos
que
ressignificarn
a
mornento
presente.
O
sinaliza
urna
sequência
que
denota
açôes
consecutivas.
o
apresenta
uma
explicaçào
para
as
memOrias
resgatadas.
LINGUACENS,
CODIGOS
E
SUM
TECNOLOGIAS
E
REOAçAO
I

DIA
I
CADERNIC
VERDE
I
11
Figura
I
PAULA,
D.
Zeferina.
Olea
sabre
tela,
59
x
44
cm.
Maw,
São
Paulo,
2018.
L -A

QUESTAO
25
efleITl2O2l Exarne
NaoonaJ
do
Ensino
Medi
Margot
Robbie
foi
criticada
por
“nào
ser
bonita
0
suficiente
para
interpretar
a
Barbie.
Recenternente,
PaoIla
Oliveira
h
chamada
de
gorda.
So
fico
pensando
o
que
serei
eu
corn
mais
d
50
(tambem
no
peso),
corn
a
minha
aparência
cornurn.
0
corp
da
mulher
vive
urn
reality
show
permanente:
e
sempre
vigiad
e
fiscalizado,
como
se
fosse
dominio
pibIico.
A
muiher
que

atender
aos
estereOtipos
está
sujeita
a
sofrer
penalidades
básica
corno
distürbios,
obsessoes,
rnedo
do
prOprio
corpo
e,
é
claro,
dieta
a
base
de
rücula.
“A
dieta
4
o
sedativo
politico
mais
potente
n
histOria
das
muIheres’
escreveu
Naomi
Wolf,
em
1991.
A
regra
nâo
haver
singularidade,
mascarar
a
passagern
do
tempo,
iniobiliza
a
b&eza
(ja
irnaginou
conio
550
seria
entadonho?).
0
mandarnent
4
obedecer
as
regras
sociais
do
born
comportamento
corpora
“corno
dew
ser”,
näo
nos
atos,
rnas
na
forma.
K0RIcH,
B.
S.
Disponivel
em:
wwwl.folha.uol.com.b
Acesso
em:
22
jan.
2024
(adaptado
Nesse
texto,
para
introduzir
a
deja
de
que
a
fiscalizaç
permanente
sobre
o
corpo
afeta
todas
as
muiheres,
a
autora
o
faz
um
cornentário
sobre
sua
prOpria
imagem.
o
destaca
avaliaçöes
particulares
entre
parênteses.
@
cita
um
formato
de
prograrna
influente
no
segmento
da
beleza

utiliza
declaraço
de
urna
jornalista
como
argurnentc
de
autoridade.
O
enumera
crIticas
a
aparéncia
de
rnulheres
considerada
padrOes
de
beleza.
Com
base
na
reIaço
dos
elernentos
näo
verbais
corn
a
frase
“VOC
(NAG)
ESTA
SOZINI-lO”,
nessa
capa
de
revista,
a
funçäo
poética
fica
evidente,
pois
o
essa
frase
informa
sobre
os
riscos
de
urn
cornportarnento
social.
o
o
conteüdo
da
rnensagem
expressa
a
atitude
do
enunciador
sobre
o
terna.
S
a
construçäo
dessa
frase
possibilita
mais
de
uma
interpretaço.
(1)
essa
frase
estabelece
urn
diálogo
direto
corn
o
leitor.
O
a
linguagern
utilizada
volta-se
para
si
mesrna.
QUESTAO
26
I:
o
norne
do
filme
e
roupa
suja

eu
assisti
na
minha
casa
corn
minha
mae

tinha
urn

o
fume
era
sobre
urn
hornern
que
colocaram

trocararn
as
bolsas

dal
o
hornem
levou
urna
bolsa
cheja
de
dinheiro
sern
ele
saber
que
na
mala
dele

pensandc
que
era
dele
mas
era
errada

quando
ele
chegou
onde
ele
a
trabaihar

tinha
uma
rnoça
tentando
abrir
a
porta
pra
fazer
entrevista
corn
uns
cantores

que
tinharn

dai
ele
perguntou
“você

tentando
abrir
a
porta?”…
dal
ele

“näo

nao”
dal
ele
disse

“ah



sim”

dal
ela
“4

e
quero
fazer
uma
entrevista”

dal
ele
disse

“você
quer
entrar

entao
pode
entrar”

dai
entraram

dal
ficaram


quando
ela
entrou
e
queria
fazer
a
entrevista
urn
hornern
nurn
deixou

dal
a
rnulher
pegou

subiu
onde
o
hornem
tava
trabaihando
..
rapaz
ne

onde
ele
tava
trabalhando
e
ficou

e
dando
o
show
cuNHA,
M.
A.
F
Corpus
discurso
&
gramática;
a
lingua
falada
e
escrita
na
cidade
de
Natal.
Disponivel
em:
https://deg.uff.br.
Acesso
em:
4
de,.
2024
(adaptado).
Nesse
texto,
a
repetiçäo
da
forma
“dal”
revela
o
a
necessidade
de
adequação
ao
interlocutor
o
a
origern
regional
do
locutor.
S
a
escolaridade
do
falante.
O
urna
estratégia
presente
na
linguagern
oral.
o
uma
énfase
ern
determinadas
partes
do
II
IIII
!]f
LIIIfb
IIi
hi
IIhI
ii
Q(JESTAO
24
Disponivel
em:
https://revistagaflleu.globo.com.
Acesso
em:
18
jun.
2024
(adaptado).
12
L,GUAGLNS,
COD.GOS
E
SJAS
TECNOJDGIAS
E
REDAçAO
:
120
A
CADERNO
4
VERDE

fl2O26 Exarne
Naoional
do
Ensino
Médio
QUESTAO
27
Doce
mistura
A
canjica

creme
amarelo
a
base
de
milho

é
prova
da
diversidade
do
Brash,
pelas
variaçöes
em
seu
norne
de
batismo.
Servido
polvilbado
corn
canela,
o
doce
confunde:
o
que

no
norte
e
“canjica”,

no
sul
e
“curau”.
Os
nornes
se
invertern
quando
o
doce
muda.
0
crerne
branco
corn
os
grãos
inteiros
de
rnilho,
no
sul,
e
‘canjrca’
e,
no
norte,
“curau”.
Corá,
piruruca,
pururuca
ou
jimbele
Curau
(MG)
(MG,
SR
MT
e
GO)N
Esse
texto,
que
apresenta
urn
prato
da
culinária
brashleira,
evidencia o
valor
afetivo
nas
nomenclaturas.
o
variedade
linguistica
entre
regiôes.
(?
disputa
regional
pelo
rnelhor
prato.
0
modos
de
preparo
de
urn
mesmo
alimento.
O
paladares
diversificados
entre
diferentes
estados.
QUESTAO
28
A
diferença
entre
briga
e
luta
é
a
existência
dejuizes
e
medalhas?
A
briga
desumaniza
o
outro
e
pode
ate
rnatá-lo.

na
luta,
as
intençôes
do
outro
são
consideradas
sua
proposta
combativa
e
suas
habilidades,
enfirn,
sua
meta
de
vencer.
Na
luta,
o
desenvolvimento
passa
pelo
contato
com
a
agressividade,
a
raiva,
a
frustração,
0
orgulho,
a
deterrninação
e
a
fraqueza.
DaItarnbém
a
luta
não
ser
apenas
corn
o
outro,
mas
consigo
mesmo,
nurn
combate
contra
as
prOprias
lirnitaçoes,
sobretudo,
contra
o
prOprio
orgulho.
BARREIRA,
C.
A
brga
desumaniza
A
luta,
não.
0
Estado
des.
Paulo,
22
ago.
2010
(acaptado).
Esse
texto
apresenta
as
diferencas
entre
briga
e
luta,
na
medida
em
que
aponta
0(a)
o
superação
pessoal
na
luta.
o
violência
evidenciada
na
luta.
@
predominio
de
regras
na
briga.
0
desafio
externo
presente
na
luta.
o
habilidade
desenvolvida
na
briga
iID
ILL
i[
II
IF
IIJ
[ILNI
III
U
II
Pequenino
morto
Tange
0
sino,
tange,
numa
voz
de
choro,
Numa
voz
tie
choro…
tao
desconsoiado…
No
caixão
dourado,
como
em
berço
de
ouro,
Pequenino,
levam-te
dormindo…
Acordal
Olha
que
te
levam
para
o
mesmo
ado
De
onde
o
sino
tange
nurna
voz
de
choro…
Pequenino,
acorda!
Que
caminho
triste,
e
que
viagem!
Alas
De
ciprestes
negros
a
gemer
no
vento;
Tanta
boca
aberta
de
famintas
valas
A
pedir
que
as
fartern,
a
esperar
que
as
encharn…
Pequenino,
acorda!
Recupera
o
alento,
Foge
da
cobiça
dessas
fundas
valas
A
pedir
que
as
encharn.
CARVALHO,
v.
Poemas
e
cançöcs.
Rio
de
Janeiro:
saraiva,
1962
(fragnento).
Nesse
fragmento
do
poerna,
a
sentimento
tie
luto
adquire
contornos
expressivos
e
e
intensificado
pela
o
descrição
da
paisagem
de
urn
cemitério.
o
recusa
do
eu
lirico
a
irreversibilidade
da
S
sonoridade
dos
versos
produzida
pela
pontuação.
O
religiosidade
evocada
como
forma
de
fortalecimento.
O
impressao
de
sonho
na
construçâo
da
estrutura
poêtica.
QUESTAO
30
56
entende
os
coraçöes
desse
lugar
quem
rnergulha
nesse
mar
a
perder
de
vista
e
recoberto
de
cana
caiana,
cana
fita,
cana
roxa,
cana-de-macaco,
açücar,
melado,
rapadura,
aguardente,
fumo,
mandioca,
quiabos,
pimentas,
moendas,
frutas,
fruta-pâo,
sobrados,
senzalas,
tachos,
casa
de
purgar.
Urn
reino
dentro
de
outro,
corn
tudo
a
que
se
tern
direito:
reis,
rainhas,
principes
e
princesas,
bobos
da
corte,
cortesãos,
conselheiros
e
escravos,
muitos
escravos.
[…]
A
corte
do
massapé,
como
qualquer
outra
na
história
da
humanidade,
fazia
tudo
para
não
deixar
escapar
nenhum
misero
grâo
dos
seus
dominios
para
quem
estivesse
de
fora
do
seu
apertado
circulo.
Os
nomes
se
repetiam
de
pai
para
filho,
para
sobrinho,
para
netos
e
bisnetos,
de
forma
concéntrica
e
repetitiva,
para
que
não
pairasse
nenhurna
dtivida
de
que
são
todos
da
rnesma
parentela.
As
farinhastodas
num
mesmo
saco
brasonado.
CRUZ,
E.
A.
Agua
de
barrela.
Ro
de
iareirc:
Male,
2018.
Nesse
fragmento,
o
narrador
enumera
o
resultado
do
trabalho
corn
a
terra,
o
qual,
no
contexto
em
que
aparece,
o
espelha
a
permanéncia
dos
privilégios
de
classe.
o
oferece
um
panorama
da
populaçäo
do
carnpo.
S
mostra
os
beneficios
da
fartura
na
agricultura.
0
defende
a
importância
da
atividade
coletiva.
O
valoriza
0
trabalho
ao
longo
das
geraçbes.
QUESTAO
29
Coral
e
papa
do
milho
(RJ,
MG)
Can]
ica
do
milha
verde
(BA)
Revista
Lingua
Portuguesa,
n.
31,
maio
2008
(adaptado).
LINGUAGENS,
CöDIGOS
E
SUAS
TECNOLOGIAS
E
REDAçAO
112
DIA
CADERNO
4
VERDE
13

IIM
!II!I
!I
!I
IIJ
IIi
II
Iji
!I
QUESTAO
31
Uruku U
ruc
urn
Rocou (Bixa
oreliana)
Moju,
dono
da
água,
não
gosta
do
cheiro
de
urucum.
Mani’ojarã,
dono
da
rnandiaca,
e
as
donos
das
outras
plantas
cultivadas
tarnbérn
näo.
Eles
no
suportarn.
Por
isso,
os
Wajäpi
se
untam
de
urucum,
deixam
o
rosto
vermeiho
e
se
perfumarn
corn
seu
aroma
agradável.
Além
disso,
as
seres
agressares,
os
jarä
(donos)
e
os
espiritas
terrestres,
gostam
do
cheiro
dos
fluidos
humanos,
do
sangue,
do
suar.
Entäo,
o
urucum
os
dissirnula,
protegendo
as
pessoas
que
väo
caçar,
caminhar
pela
floresta,
que
estão
sendo
perturbadas
por
espiritos
em
sanhos
au
que
estäa
ern
resguardo,
corno
as
doentes.
0
seu
usa
é
to
cotidiano
que
as
Wajpi
a
plantam
na
aldeia,
para
ter
sempre
pertinho.
Como
a
urucum
näo
tem
jarà,
näo
tern
problema
nenhurn
em
arrancar
e
usar
pam
pintar
STRAPPAZZON,
A.
.;
SIGOLO,
R.
R
Jardins
da
história:
medicinas
indigenas.
Recite:
ObservaPics,
2022.
Esse
verbete
contribui
para
a
preservaço
do
patrirnOnio
linguIstico
nacianal,
pois
apresenta
urna
O
explicaçäo
de
um
rita
medicinal
do
povo
Wajäpi.
o
definiçäo
de
urn
terrno
na
perspectiva
ancestral
indigena.
relaçäo
de
equivaléncia
entre
vocábulos
de
diferentes
linguas
indIgenas.
0
atualização
de
saberestradicionais
dos
povos
indigenas
brasileiros.
O
descrição
das
propriedades
cientificas
de
plantas
silvestres.
QUESTAO
32
dezenove Cada
vez
rnais
somos
convocados
para
dentro
das
Redes.
Mas
ngo
levarnos
a
nossa
rede
e
pendurarnos
no
alpendre
da
casa
de
urn
amigo,
não
sentirnos
o
cheiro
da
casa
enquanto
o
café
se
derrama
na
xicara
ou
ouvirnos
o
piar
dos
passarinhos
ou
a
rnüsica
da
chuva.
A
Rede
nos
convoca
e
a
que
sornos
a
dentra
é
o
que
sornos
do
ado
de
fora?
Ha
urn
intervala
entre
este
eu
dentro
da
tela
e
0
outra
que
sornos?
A
palavra
rede
é
vasta.
MURRAY,
R.;
KLIGERMAN,
E.
Telas
de
afeto
e
poesia.
Disponivel
em:
https://roseanamurray.com.
Acesso
em:
S
maio
2024.
Nesse
texto,
a
autora
aborda
diferentes
sentidos
da
palavra
“rede”
para
evidenciar
O
as
formas
de
comunicaçäo
em
meios
digitais.
o
a
necessidade
de
atualizaçäa
das
midias
as
conflitos
de
identidade
dos
usuários
da
internet.
O
a
impacto
das
tecnologias
nas
interaçôes
hurnanas.
o
as
desejos
de
compartilhar
vivências
cam
as
amigos.
QUESTAO
33
fl2O25 Exame
Nacional
do
Ensino
Medic
Muitos
pensam
que
narrativa
curta
é
sinônimo
de
canto
perdenda
de
vista
géneras
que,
par
tradiçäo
ruirn,
continuam
margern
da
nobreza.
Acontece
que
a
canto
tern
uma
densidadE
especifica,
centrando-se
na
exemplaridade
de
urn
instante
d
condiçäa
humana,
sem
que
essa
exemplaridade
se
refira
a
valaraçâc
maral,já
que
urnagrande
mazela
pode
muito
bem
exemplificar
um
das
nossas
faces.
A
crônica
näo
tern
essa
caracteristica.
Conservau
marca
do
registra
circunstancial
feita
par
narrador-repárter
que
relat
urnfato
para
muitos
leitares
queformarn
urn
pCiblico
determinado
Mas
que
piblico
é
esse?
Sendo
a
crônica
uma
soma
dejornalisrnc
e
literatura
(dal
a
imagem
do
narrador-repOrter),
dirige-se
a
um
classe
que
tern
preferência
pelo
Jamal
ern
que
ela
é
publicada,
que
significa
uma
espécie
de
censura
ou,
pelo
menos,
de
hrnitação:
2
ideologia
do
velculo
corresponde
ao
interesse
dos
seus
consumidores
direcianadas
pelos
proprietários
dos
periOdicas
e/au
pelos
editores
-chefes
da
redaçâo.
Ocorre
ainda
a
limite
de
espaço,
uma
vez
qu
a
página
comporta
várias
matérias,
a
que
irnpöe
a
cada
uma
dela
urn
ntmera
restrita
de
laudas,
obrigando
a
redator
a
explorar,
dE
maneira
mais
econômica
possivel,
a
pequeno
espaço
de
que
dispoe
E
dessa
economia
que
nasce
sua
riqueza
estrutural.
SA,
i.
A
crénica.
So
Paulo:
Atica,
1987
(adaptado)
De
acardo
cam
esse
texto,
a
aspecto
tecnolOgico
que
influenci6
a
cornposiçäa
do
genera
crônica
advém
da
O
conexo
ideolágica.
o
densidade
@
ênfase
no
püblico
leitar.
0
apresentaçào
de
uma
rnoral.
43
restrição
espacial
do
suparte.
QUESTAO
34
Por
que
falar
sobre
vlolencla
contra
muiheres
na
I.,
escola?
r
A
violência
de
genera
afeta
a
vida
de
meninas
e
meninos
em
vários
aspectos
e
haje
é
um
dos
grandes
empecilhos
D
para
que
vivam
plenamente,
cam
I
segurança
e
qualidade
de
vida.
.4
r
Disponivel
em:
www.tjdft.jus.br
Acesso
em:
15
out.
2024
ladaptado)
Esse
texta
trata
de
urn
problerna
social
cam
a
propOsita
de
O
divulgar
carnpanha
virtual
contra
casos
de
feminicidia.
o
promover
engajarnento
do
setar
educacianal
na
luta
a
vialência.
comparar
a
impacta
da
vialência
na
qualidade
de
vida
d
meninas
e
meninos.
0
ressaltar
a
irnportância
da
segurança
dos
estudantes
arnbiente
escolar.
0
dar
visibilidade
a
estudas
e
pesquisas
do
setor
de
segurança
14
LINGUAGENS,
CODIGOS
E
SUAS
TECNOLOGAS
E
REDAçA0
12
DIA
I
CADERNO
4
VERDI

flfl92O25 Exame
Nacional
do
Ensino
Mèdio
QUESTAO
35
TEXTO
I
A
liha
do
Ferro,
situada
a
18
km
do
municIpio
de
Pão
de
Açücar,
não
é
uma
ilha,
como
o
nome
indica.
A
histOria
do
povoado
é
semelhante
a
de
inümeros
outros
que
encontramos
as
margens
do
Rio
São
Francisco,
entre
Alagoas
e
Sergipe.
0
que
torna
diferente
o
lugar
é
sua
gente.
Hoje,
dezenas
de
artistas
populares
povoam
a
lIha
do
Ferro,
trabaihando
principalmente
com
o
entalhe
em
madeira.
Onde
pessoas
comuns
enxergariam
apenas
troncos
e
galhos
retorcidos,
eles
vislumbram
bancos,
bonecos,
pássaros,
cobras
e
bailarinas.
‘As
vezes,
você
passa
por
um
pedaço
de
madeira
uma
vez
e
não
ye
nada,
passa
cinco
j
vezes
par
ele
e
não
ye
nada”,
conta
um
dos
artistas,
“mas,
na
décima
vez,
você
consegue
enxergar
alguma
forma
nesse
pedaço
de
madeira
e
transformá-lo
em
arte”.
o:sponive
em:
w.materiaI.art.or.
Acesso
em:
S
fri.
2025
{adaptado).
TEXTO
II
FARIAS,
V
Bailarino
entalbado
em
gravetos
de
madeira.
Artesanato
em
rnadeira,
20
x
13
x
51
cm.
(Iha
do
Ferro
(AL).
Disponivel
em:
www.nideWri5.com.br.
Acesso
em:
S
fey.
2025.
A
originalidade
do
trabalho
dos
artistas
da
liha
do
Ferro
se

pela
o
reutilizaçào
de
materiais
para
redução
do
impacto
ambiental.
o
ressignificaçâo
da
matéria-prima
atribuindo-Ihe
nova
função.
S
reproduçâo
em
madeira
de
modelos
artisticos
canônicos.
0
representação
de
práticas
corporais
da
comunidade.
o
replicação
seriada
para
distribuição
em
larga
escala.
QUESTAO
36
TEXTO
I
!I
!I’ill
!i
I!
!IIU
II!
U
!!
!I
Os
trabaihos
da
exposição
Adriana
Varejão:
suturas,fissuras,
ruinas
colocam
em
pauta
0
exame
da
histOria
visual,
das
tradiçbes
iconográficas
europeias
edo
fazer
artIstico
ocidental.
0
carte,
a
rachadura,
a
talho
e
a
fissura
são
elementos
de
narrativas
recorrentes
nos
trabaihos
da
artista
desde
1992.
As
produçoes
recentes
incluem
pinturas
tridimensionais
de
grande
escala
das
series
Ruinas
de
charque
e
Linguas.
Disponivel
em:
https:/fpinacoteca.org.br.
ACeSSD
em:
lOjan.
2025
(adaptado).
TEXTO
II
A
utilização
de
recursos
visuais
como
suturas,
cortes
e
ruinas
por
Adriana
Varejão,
na
obra
Azulejaria
em
came
viva,
remete
a(s)
0
sobreposição
da
cultura
brasileira
a
arte
portuguesa.
o
manutenção
da
representaçäo
realista
na
arte
brasileira.
S
violencias
desencadeadas
pelo
processo
colonial
brasileiro.
O
desigualdades
nos
incentivos
a
produção
artistica
brasileira.
o
negligência
na
conservação
do
patrirnônio
arquitetOnico
luso-brasi
Iei
ro.
is
‘i’
r’
n
I’
‘r
..-
I,:
VAREJAO,
A.
Azulejaria
em
came
viva.
Oleo
sobre
tela,
poliuretano,
madeira
e
aluminio,
160
x
200
x
25cm.
lggg.
Disponivel
em:
www.adrianavareiao.net.
Acesso
em:
lOjan.
2025.
L’NGUACENS,
CODIGOS
F
S3ASTECNoLCCAS
E
REDAçAD

DIA
I
CADERNO
I
VERDE

!‘
Ui!!
Irn’DIJII!iR
QUESTAO
37
TEXTO
I
fl2O25 Exame
Nacional
do
Ensino
Medlo
Origem,
tradiçäo
e
resistência
Foi
sentada
em
seu
banco
de
quartzo
que
a
avO
do
universo,
moradora
cia
Maloca
do
Céu,
criou
os
homens,
as
animals,
a
terra
e
as
águas.
0
banco
foi
entregue
205
ancestrais
dos
atuais
Tukano,
que
passaram
a
reproduzi-lo
em
madeira.
0
mito
Tukano

povo
do
noroeste
da
AmazOnia
que
ainda
hoje
fabrica
as
bancos
em
seu
estilo
tradicional

indica
o
lugar
dos
bancos
entre
as
objetos
sagrados,
20
mesmo
tempo
parte
do
universo
primitivo
e
fonte
do
poder
de
criaçäo.
A
presença
nos
mitos
de
origem
de
alguns
povos
atesta
a
antiguidade
da
arte
de
talbar
bancos:
Os
primeiros
registros
do
uso
desses
objetos
entre
amerindios
das
terras
baixas
da
America
do
Sul,
do
Caribe
e
da
America
Central
datam
de,
pelo
menos,
4
mu
anos.
ASSIS,
R.;
MENDES
JR.,
L.
Bancos
indIgenas
do
Brasil.
São
Paulo:
BEI
Comunicação,
2013.
TEXTO
II
KAMAYURA,
V.
Tatu
kamayurá
1.
Madeira,
61x
24
x
20cm.
Xingu
(MT),
s.d.
Disponivel
em:
www.colecaobei.com.hr.
Acesso
em:
15
out.
2024.
Os
textos
I
e
II
dernonstram,
perceptivel
por
meio
da
na
confecçào
dos
bancos,
uma
intima
relaçäo
de
sacralidade
entre
a
ser
hurnano
e
a
natureza,
o
representaçäo
realista
de
animals,
mostrando
0
dominio
do
homem
sobre
a
o
manutençäo
da
herança
cultural,
atribuindo
nova
funçao
aos
elementos
da
fauna.
@
anuIaço
dos
traços
que
permitem
reconhecer
a
animal
representado.
0
presença
de
grafismos
na
forma
animal
representada
no
banco.
o
criaço
de
figuras
fantásticas
baseadas
em
formas
animals.
QUESTAO
38
TRADUZINDO
0
JURIDIQUES
“Denego
a
liminar
pleiteada
na
exordial,
inobstante
Proposta
de
emenda
a
Constituição
269
de
2013.
Aplica-se
apes
a
oitiva
da
parte
adversa
e
da
dilaçäo
probatOria
aos
Governadores
e
Prefeitos
o
Regime
Geral
de
Previdência
possa
lograr
alcançar
urn
outro
epilogo
para
0
deslinde
Social,
vedada
a
concessâo
graciosa,
apOs
0
término
do
da
quaestio
sub
examine.”
mandato,
de
vantagem
pecuniária,
verba
de
representaçäo,
.-
pensâo
ou
subsidio.
TRADUAO
TRADUcAO
Não
atendo,
par
ora,
a
liminar
requerida
na
peticäo
inicial,
ainda
que
possa
chegar
a
uma
outra
concluso
Torna-se
proibido
pagar
beneficios
vitalicios
para
apes
ouvir
a
outra
parte
e
avaliar
as
provas
produzidas.
ex-prefeitos
e
ex-governadores.
Superinteressante,
n.
322,
ago.
2013
(adaptado
Nesse
texto,
contribui
para
a
construção
da
ironia
a
traduçäo
das
passagens
escritas
em
“juridiquês”
para
uma
variedade
o
padrào,
que
alcança
a
püblico
em
geral.
o
histOrica,
que
registra
a
evolução
das

coloquial,
que
reproduz
as
relaçoes
sociais
cotidianas.
O
erudita,
que
resgata
a
origem
latina
da
lingua
portuguesa.
O
técnica,
que
facilita
a
circulaçao
de
informaçöes
no
sistema
judiciário.
16
LIN&.AGES.
CODIGOS
E
SUAS
TECQLCGIAS
E
REDAçAC
12
DA
I
CADERNO
4
VERD

!IIN
iIIl!II
iI
I
ItIll
IIi
IIiIlIN
IiI
QUESTAO
41
Em
1995,
Os
Jenipapo-Kanindé
quebraram
a
tradiçäo
da
sucessäo
masculina
e
nomearam
Maria
de
Lourdes
cia
Conceiçäo
Alves
como
sua
Wer.
Qesde
entâo,
a
Cacique
Pequena
guia
a
povo
em
grandes
batalbas
pelo
direito
a
terra,
educaçäo,
sade
e
cidadania.
Hoje,
a
anciã
de
73
anos
prepara
duas
filhas
para
he
sucederern
quando
ela
“tombar
e
pal
Tupä
a
levar”.
Hoje,
129
familias
do
rnunicipio
de
Aguiraz
são
reconhecidas
pela
Fundação
Nacional
dos
Povos
Indigenas
(Funai)
como
indigenas,
principal
luta
de
Pequena
para
o
seu
povo
desde
o
inicio.
“Em
1995,
fui
a
Brasilia
e
tive
a
oportunidade
de
conversar
corn
o
presidente
cia
Funai.
Pedi
que
mandasse
a
povo
dele
na
aldeia
para
fazer
o
estudo
da
nossa
mae-terra
e
de
nós”.
Dois
anos
depois,
vieram
os
antropOlogos,
que
concluiram:
“Nós
era
indio
sim!”,
diz
ela.
F-là
cerca
de
oito
anos,
Pequena
adoeceu
e
ficou
entre
a
vida
e
a
morte.
Nesse
rnomento,
precisou
escoiher,
entre
Os
16
fllhos,
quem
assumiria
sua
missäo
quando
partisse.
Reunida,
a
familia
decidiu
sobre
a
sucessão,
“Disseram
que,
como
eu
era
a
primeira
cacique
muiher
do
Ceará,
acharam
melbor
eu
colocar
duas
filhas”.
Disponivet
em:
www.sesc-ce.com.br.
Acesso
em:
15
set.
2024
(adaptado).
Ao
abordar
a
realidade
da
etnia
Jenipapo-Kanindé,
essa
reportagem
cumpre
uma
funçao
social
quando
destaca
0(a)
o
quantidade
de
farnilias
indigenas
em
Aquiraz.
o
força
da
tradiçäo
nas
comunidades
indigenas.
G
estudo
sobre
a
demarcação
das
terras
iridigenas.

protagonismo
feminino
na
linha
sucessória
desse
povo.
o
reconhecimento
dessa
comunidade
pelo
governo
brasileiro.
fl2O25 Exame
Nacionaf
do
Ensino
Médjo
QIJESTAO
42
Porque
ler
para
crianças
e
urn
ato
de
amor
Parece
que,
com
a
avanço
da
tecnologia,
as
Iivros
têm
enfrentado
cada
vez
mais
concorrència.
Por
isso,
é
nossa
função
lembrar
a
irnportância
da
leitura
em
todas
as
fases
da
vida,
mas
principalmente
na
primeira
infância
(entre
0
e
5
anos),
quando
o
desenvolvimento
das
crianças
acontece
de
torma
mais
intensa.
0
ato
de
er
cam
urna
criança
ou
er
para
ela
vai
muito
além
de
apenas
aproveitar
uma
história
em
conjunto.
E
um
Iaço
de
amorosidade,
porque
oferece
a
ela
ferramentas
que
vão
ajudá
a
a
crescer
torte
e
independente.
Se
você
precisa
de
uma
motivaçäo
extra
para
entrar
nessa
rede
de
incentivo,
fique
ligado
nos
motivos
a
seguir.
Adotar
esse
hábito
em
casa:
1—
cria
urn
aço
emocional
com
a
criança;
2—
ajuda
no
desenvolvimento
das
capacidades
cognitivas;
3

ensina
sabre
a
mundo;
0
uso
do
texto
verbal
nesse
desenho
assume
a
tunção
de
descrever
de
forma
técnica
a
ilustraçäo.
destacar
os
mültiplos
sentidos
do
verbete.
explicar
o
significado
da
expressào
ilustrada.
apresentar
termos
equivalentes
em
outras
linguas.
apontar
para
a
dificuldade
de
compreensão
do
terrno.
4—
incentiva
o
processamento
de
informaçöes
e
a
imaginaçäo.
DsponiveI
em:
www.hulfpost.com.br
Acesso
em:
22
maio
2018
(adaptado).
Para
persuadir
o
interlocutor
sobre
a
importáncia
de
ler
para
as
crianças,
esse
texto
recorre
a
estratégia
de
o
propor
uma
condição
aos
pais,
pelo
emprego
da
conjunção
“se”.
o
relativizar
a
opiniäo
apresentada
pelo
autor,
coma
usa
de
“Parece
que”.
@
empregar
urna
linguagem
metafórica,
com
o
usa
da
expressão
“laço
de
amorosidade”.
O
enumerar
razôes
pertinentes
a
esse
ato,
como
no
exemplo
“ensina
sobre
o
mundo”.
O
implicar
o
autor
do
texto
come
corresponsável
pela
campanha,
pelo
uso
de
“e
nossa
funçäo”.
A
artista
Marija
Tiurina
criou
uma
série
charnada
Pcslavras
intraduzIveis,
com
diversas
ilustraçbes
detaihadas
que
transmitem
o
sentido
desses
vocábulos,
que
nenhuma
palavra
Onica
ern
outras
linguas
pode
descrever.
QUESTAO
43
ROMANZOTI,
N.
9
desenhos
que
ilustram
palavras
sem
traduçao
para
a
português.
Disponivel
em:
https://hypescience.com.
Acesso
em:
lOjun.
2019
(adaptado).
00000
18
LiNGUAGENS,
CODIGOS
E
SUAS
TECNOLOG.AS
E
REDAçAO
I

)iA
i
CADERNO
4
I
VERDE

eIleI11.2L225
‘IL
inaii
a’
mi
i
ExameNaoionaldoEnsinoMthdio
0
1
4
7
5
V
4
1
9
*
QUESTAO44
Do
radio
ao
podcast
Desde
a
disseminaçäo
do
radio
no
Brasil,
entre
as
decadas
de
1920
e
1930,
principalrnente
no
governo
de
Getülio
Vargas,
as
pessoas
passararn
a
dedicar
uma
parte
de
seu
dia
para
escutar
noticias,
novelas,
rnüsicas
e
eventos
esportivos
em
apareihos
de
som.
0
radiojornalismo,
por
sua
vez,
teve
seu
pontapé
inicial
durante
a
Revoluçäo
Constitucionalista
(1932)
e
se
desenvolveu
durante
a
Segunda
Guerra
Mundial
(1939-1945).
Quando
a
TV
surgiu,
esperava-se
que
o
radio
fosse
totalmente
substituido,
porErn
ele
se
manteve
em
alta,
05
0
sinaI
de
televisão
ngo
cobria
todos
os
lugares,
diferentemente
do
radio.
Corn
o
surgimento
da
internet,
dos
smartphones
e
de
outros
dispositivos
mOveis,
o
radio
foi
incorporado
a
essas
novas
tecnologias
ate
o
desenvolvimento
da
web
radio
edo
podcast,
mostrando-se
um
meio
de
cornunicaçäo
versátil
e
dernocrático
na
area
jomalistica.
Para
urn
pesquisador
da
liniversiciade
federal
de
Uberlândia
(UFU),
0
radio
näo
se
tornou
obsoleto,
visto
que
não
deixou
de
ser
consumido
e
se
reinventou
corn
o
tempo.
“0
podcast
e
urna
continuação,
uma
evoluçâo
natural
do
radio”,
opina.
ALVES,
A.;
ALVES,
c.
Disponivel
em:
https;//comunica.ufu.br.
Acesso
em:
19
abr.
2024
(adaptado).
Ao
abordar
a
trajetdria
dos
rneios
de
cornunicaçäo,
esse
texto
propöe
urna
reflexao
sobre
a
o
tecnologia
digital
e
seus
desdobramentos
no
desenvolvimento
da
televisão.
o
evoluçáo
da
tecnologia
digital
corn
o
predominio
do
podcast
sobre
0
radio.
S
permanência
do
radio
e
sua
evoluçäo
por
meio
cia
tecnologia
digital.

influéncia
da
televisäo
sobre
os
programas
de
radiojornalismo.
o
interferência
da
tecnologia
digital
nas
interaçöes
hurnanas.
QUESTAO
45
Desenvolvendo-se
nesse
rneio,
é
natural
que
Celina,
filha
mais
velha
de
D.
Adozinda,
tivesse
seus
pequenosflirts
corn
alguns
desses
rapazes,
rnuito
intirnos
da
casa
e
trazendo-Ihe
da
cidade
presentes
de
doces,
de
balas
de
ovo,
de
jornais
ilustrados
ou
de
frutas,
As
irrnäs
mais
novas
iam
ao
colégio;
ela
ficava,
enchendo
o
tempo
corn
uns
crochês
vagarosos,
costuras
eves,
a
leitura
dos
foihetins
dos
jornais;
e
o
Gilberto,
que
raramente
sala,
andava
sempre
ao
seu
ado,
rnuito
caido
por
esse
tipo
urn
pouco
mOrbido
de
menina
anêmica
1…].
0
Gilberto
näo
valia
nada,
mas
quern
sabe
se
apareceria
outro,
simplOrio
e
sincero
corno
ele?
E
a
filha,
corn
os
seus
dezessete
anos,
corneçava
a
ernbaraçá-la
urn
pouco,
nesse
dificil
papel
de
virgem
nurna
casa
de
pensäo,
cheia
de
rapazes.
Ora,
o
melhor
era
esperar,
dar
tempo
ao
tempo…
E
o
csilberto
e
a
Celina
continuaram
a
narnorar-se,
ele
cândido,
ela
dübia;
enquanto
o
Coronel
Juvenato,
que
deixara
a
mulher
em
Sobral
para
tratar
de
jima
concessâo
rendosa
com
os
politicos
do
Rio,
ia
agora
rnonopolizando,
corno
protetor
mais
importante,
as
alegres
visitas
matinais
da
viüva,
que
ja
he
levava
sempre
o
café

rnas
sem
flores
colhidas
no
jardirn,
ainda
rociadas
de
orvalho,
porque
o
cearense
no
dava
para
essas
coisas
de
poesia.
Era
rápido,
prático,
e
näo
admitia
bobagens.
Por
isso,
todos
Os
sábados
a
noite,
ele
dizia
a
D.
Adozinda
corn
urn
tremor
lUbrico
nas
banhas
moles
da
face,
os
olhinhos
vivos
pestanejando:

A
senhora
nào
se
esqueca
que
arnanha
e
domingo…
Leve-me
cedo
0
café,
hem?…
que
eu
tenho
de
ira
missa…

Pois
nào,
pois
nâo,
Coronell
fique
descansado

respondia
a
viüva
do
Ferreira,
muito
atenciosamente,
tirando-Ihe
umas
caspas
da
gola
do
paletá,
corn
a
mao
repolhuda.
Os
outros
hOspedes
riarn-se
a
socapa;
e
no
domingo
o
café
nao
faltava,
bern
cedinho…
DOLORES,
c.
A
luta.
Rio
de
laneiro:
ima,
s.d.
Nesse
trecho,
ao
explorar
a
descriçào
corno
recurso
que
dernarca
irnpressöes
e
pontos
de
vista,
o
narrador
cria
uma
arnbiência
sugestiva
do(a)
o
escárnio
relacionado
a
degradaçäo
moral
dos
individuos.
o
cenário
urbano
marcado
por
condiçOes
de
insalubridade.
S
persisténcia
do
sentimentalismo
explorado
pelos
folhetins.
O
prática
do
enriquecimento
ilicito
visto
nas
grandes
cidades.
o
desigualdade
de
gênero
acentuada
pela
baixa
escolarizaçäo.
JNc-’JAGENS
CODGDS
E
SUAS
ECNOOGiAS
E
REDA;AC
12
DIA
CADERO
I
VERDE
19

w
IIl
ji
JIIi
l1
TEXTO
I
Em
2022,
o
total
de
pessoas
corn
65
anos
de
dade
ou
mais
no
pals
chegou
a
10,9%
da
população,
corn
alta
de
57,4%
frente
a
2010,
guando
esse
contingente
era
7,4%
da
população.
E
o
que
revearn
as
resuitados
do
universo
da
populaçäo
do
Brasil
desagregada
par
dade
e
sexo
do
Censo
Demográfico
2022.
“0
Estatuto
do
Idoso
define
coma
idoso
a
pessoa
de
60
anos
ou
rnais.
0
corte
de
65
anos
ou
mais
foi
utilizado
nessa
análise
para
manter
comparabilidade
internacional
e
corn
outras
pesquisas
que
utilizam
essa
faixa
etária,
como
de
mercado
de
trabaiho”,
justifica
a
gerente
de
Estudos
e
Análises
da
Dinámica
Demográfica
do
ISGE.
0
aumento
da
populaçäo
de
65
anos
ou
mais
e
a
dirninuição
da
parcela
da
população
de
ate
14
anos
no
rnesrno
periodo,
que
passou
de
24,2%
para
19,8%,
evidenciam
o
franco
envelhecirnento
da
populaçào
brasileira.
GOMES,
I.;
BREnt,
V.
Censo
2022.
Disponivel
em:
https
//agen
cia
den
oti
ci
as.
j
bge
guy.
br
Aressu
em:
21
mau
2025
(adaotado).
TEXTO
II
Urn
rnovimento
na
internet,
contrário
ao
pictograma
com
a
bengala
para
as
idosos,
iniciou
uma
campanha
para
modificar
essa
imagem.
A
empreitada
coletiva
acabou
corn
a
elaboração
de
um
novo
desenho,
uma
figura
mais
altiva,
ao
lado
da
inscrição
“60+”.
TEXTO
III
A
velhice
é
tempo
de
se
retratar
consigo
mesma,
de
falar
da
doença,
da
sexualidade,
do
tédio
e
da
liberdade
de
não
se
encaixar
mais
nas
expectativas
sociais.
“Aveihice
nãO
e
doença.
E
destino”,
escreve
Rita
Lee.
Mas
ela
mesrna
mostra
que
esse
destino
não
4
sinônimo
de
mero
encaminhamento
para
o
firn

4
campo
de
novas
escoihas,
inclusive
a
de
desafiar
estereOtipos
reservados
para
essa
fase
da
vida.
A
atriz
Fernanda
Montenegro,
95
anos,
oferece
em
suas
memOrias
uma
sintese
luminosa
desse
gesto
de
habitar
o
tempo
com
dignidade:
“A
veihice
4
o
tempo
ern
que
a
vida

foi
vivida
e,
por
isso
rnesrno,
pode
finairnente
ser
olhada
de
frente,
sem
a
pânico
do
ineditisrno”.

Disponivel
em
https
//rascunha
cam
br
Acesso
em
17
malo
2025
I
flfl2O26 Exame
Nacional
do
Ensino
Medlo
34%k
contribuem
para
as
gastos,
rnas
não
são
os
mantenedores
65
A
74
28%
principais sustentani
a
casa
sozinhos
TEX1’O
V
Dana
Maria
Rita
era
tao
antiga
que
na
casa
da
filha
estavart
habituados
a
ela
coma
a
urn
rnável
veiho.
ETa
não
era
novidade
para
ninguém.
Mas
nunca
The
passara
pela
cabeça
gue
era
um
solitâria.
56
que
nâo
tinha
nada
para
fazer.
Era
urn
lazer
forçadc
que
em
certos
mornentos
se
tornava
lancinarite:
nada
tinha
fazer
no
mundo.
Senâo
viver
coma
urn
gato,
coma
urn
cachorra
Seu
ideal
era
ser
darna
de
companhia
de
alguma
senhora,
ma
isso
nern
se
usava
mais
e
mesrno
ninguém
acreditaria
no.
seus
fortes
setenta
e
sete
anos,
pensariarn
que
era
uma
fraca
Não
fazia
nada,
fazia
56
isso:
serveiha.
Asvezesficava
deprimick
achava
que
nâo
servia
a
nada,
não
servia
sequer
a
Deus.
usPLcToR,
c.
Onde
estivestes
de
noit4
Rio
de
Janeiro:
Francisco
Alves,
197’
Quern
tern
direito
de
viver
rnais?
0
docurnentário
Quantos
dias.
Quantas
noites
busc
investigar
quem,
afinal,
tem
direito
a
uma
vida
longa
no
Brasi
“São
inümeras
as
rnarcadores
que
definem
quem
vai
viver
quem
vai
sucurnbir
diante
de
uma
realidade
irnpasta
par
or
sistema
bastante
perverso”,
afirma
a
diretor
do
documentári’
“0
envelhecimento
leva
a
rnaioria
das
pessoas
a
u
declinia
funcional.
Mas,
se
vocé
chega
aos
75
tendo
acumulac
desigualdades,
principalmente
pelo
racismo,
4
muito
difli
sobreviver
cam
qualidade
de
vida”,
diz
urn
medico
gerontblog
Oisponivei
em:
gl.glooo.com.
Acesso
em:
10
jun.
2025
(adaptad
PROPOSTA
DE
REDAçAO
A
partir
da
leitura
dos
textas
rnotivadares
e
com
base
nos
conhecimentos
construidos
ao
Tango
de
sua
formaçãa,
redija
urn
texta
dissertativa-argumentativo
em
modalidade
escrita
formal
da
lingua
portuguesa
sabre
a
tema
“Perspectivas
acerca
do
enveihecimento
na
sociedade
brasileira”,
apresentando
proposta
de
intervenção
que
respeite
os
direitos
humanas.
Selecione,
organize
e
relacione,
de
forma
coerente
e
coesa,
argumentos
e
fatos
para
a
defesa
de
seu
ponto
de
vista.
TEXTO
IV
Urn
nova
estereátipo:
a
“veiho
ativo”,
saudável
e
corn
recursos
pressiona
o
“veiho
inativo”,
doente
e
pobre.
Nem
todos
as
idosos
têm
recursos
a
disposição
para
aderir
a
essa
carrida.
Idosos
são
os
principals
rnaritenedores
dos
lares
38%
são
a
principal
renda,
mas
contam
corn
outras
rendas
Disponivel
em:
gl.globo.com.
Acesso
em:
4
jun.
2025
(adaptado)
Disporsivel
em:
wwwl2.serado.leg.br
Acesso
em:
21
maio
2025.
TEXTO
VI
20
LINGUAGENS,
CODIGOS
F
SUAS
TECNDLOGIAS
E
REDAçAO
12
DIA
I
CADERNO
4
VERI

eI”lety’12c’2s
Iiii
ExameNaoionaidoEnsinoMádio
*
0
1
0
4
7
V
2
I
*
INSTRucOES
PARA
A
REDAçAO
1.
0
rascunho
da
redação
deve
ser
feito
no
espaço
apropriado.
2.
0
texto
definitivo
deve
ser
escrito
a
tinta
preta,
na
foiha
prôpria,
em
ate
30
(trinta)
linhas.
3.
A
redaçäo
que
apresentar
cápia
dos
textos
da
Proposta
de
Redação
ou
do
Caderno
de
Questôes
terá
o
nümero
de
linhas
copiadas
desconsiderado
para
a
contagem
de
linhas.
4.
Receberá
nota
zero,
em
qualquer
das
situaçöes
expressas
a
seguir,
a
redaçâo
que:
4.1.
tiver
ate
7
(sete)
linhas
escritas,
sendo
considerada
“texto
insuficiente”;
4.2.
fugir
ao
tema
ou
näo
atender
ao
tipo
dissertativo-argumentativo;
4.3.
apresentar
parte
do
texto
deliberadamente
desconectada
do
tema
proposto;
4.4.
apresentar
nome,
assinatura,
rubrica
ou
outras
formas
de
identificaçäo
no
espaço
destinado
ao
texto.
231
-_-.-.—-_..—.
21j
4 5 6 !8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28::
LINCUAGENS,
CODIGOS
E
SUAS
IECNCLDGAS
E
EDAAO
I
D
A
CADERNO
4
VERDE

Näo
ha
consenso
em
torno
do
nome
dado
a
pandernia,
tendo,
desde
o
seu
inicio,
sido
chamada
de
gripe
espanhola
provavelmente
por
causa
da
desinformaçào
em
tomb
do
noticia
sobre
sua
origem.
Uma
dos
hipóteses
deriva
do
neutralidade
espanhola
no
Prirneira
Guerra
Mundial
e
a
consequente
liberdade
de
imprensa
naquele
pals,
major
do
que
nos
demais
poises
envolvidos
no
conflito.
Hoje
existe
o
consenso
entre
virologistas
e
epidemiologistas
de
que
o
virus
do
gripe
näo
se
originou
no
Espanha.
Entretanto,
dificilmente
essa
pandernia
deixará
de
ser
conhecida
como
gripe
espanhola.
KLAJMAN,
C.
A
g-ipe
coo
a
Otica
do
histoia
ecologica.
História
Revista,
n.
3,
set,dez.
2015
(odaptado).
De
acordo
corn
o
texto,
a
denorninaçào
recebida
pela
pandemia
do
corneço
do
sEculo
XX
foi
determinada
pelo(a)
o
precariedade
dos
conhecimentos
do
medicina
militar.
o
retaIiaço
do
triplice
aliança
aos
soldados
@
controle
dos
relatos
oriundos
de
campos
de
batalha.
emprego
do
armas
biolagicas
em
confrontos
transnacionais.
o
circulaçáo
de
refugiados
contarninados
em
areas
conflagradas.
QUESTAO
47
TEXTO
I
A
partir
do
século
IV,
corn
os
irnperadores
ditos
cristâos,
oteatro
e
a
dança
foram
condenodos.
0
batismo
era
recusado
aos
que
atuavam
no
circo
ou
no
pantomima.
F
em
398,
no
Concilio
de
Cortago,
os
que
am
ao
teatro
nos
dias
santos
foram
excomungados.
TEXTO
IIDINIZ,
T.;
5ANTOS,
S.
História
da
dança.
Disponivel
em;
www.uel.br.
Acesso
em;
18
out.
2023.
A
dança
no
ato
litürgico
cumpre
tanto
urn
pope)
de
odoraçäo
quanto
mercadolOgico.
Nào
a
too
ha
aceitaçäo,
expansào
e
investirnento
nessa
prática
percebida
massivamente
pela
ampla
divulgaçâo
principalmente
nas
redes
socials.
A
expansäo
e
ampliaçäo
por
via
de
festivais,
aulas,
cursos,
palestras
etc.
consolida
a
criação
do
urn
mercado
especifico
para
esse
püblico.
SANTOS,
Z.
Danca
gospel.
Salvador;
LJFBA,
2021.
A
percepçâo
sobre
a
donça
e
a
cultura
corporal
apresenta
aspectos
relocionados,
respectivamente,
a
o
segregoçäo
social
e
intolerância
eclesiástica.
o
rituais
eucaristicos
e
sacramentos
do
Igreja.
@
transe
individual
e
progresso
intelectual.
O
peniténcia
pessoal
e
juromento
coletivo.
O
dogmatismo
religioso
e
adesäo
de
fiéis.
eflerfl2O2o Exarne
Nacional
do
Ensino
Médio
A
ideia
de
êxodo
urbano
assume
ares
caricaturais.
Pega
a
mais
reduzido
parte
do
pirâmide
social
e
projeta
para
todos
seus
desejos
defensivos.
Se
o
êxodo
urbano
for
compreendido
corno
aquisiço
de
uma
segundo
residência,
enffio
näo
estamos,
de
fato,
folando
de
êxodo,
mas
do
reversào
de
urn
excedente
de
renda
de
uma
pequena
fraçao
do
elite
para
asfranjas
metropolitanas.
Se
o
êxodo
urbano
for
compreendido
corno
retorno
aos
rnunicipios
rnenos
povoados,
entäo
näo
estamos,
de
fato,
falando
de
éxodo
urbano,
rnas
de
urn
movimento
de
migraçäo
de
pessoas
cuja
estabilidade
no
ernprego
e
a
elevada
renda
Ihes
permitern
sirnular,
nas
ilhas
urbanas
do
interior
agropecuário,
a
vida
urbana
metropolitano.
ARRAIS,
TA.
0
distàpico
exodo
urbano.
Revista
en.
11,
maio
2021
(adaptado).
A
critica
apresentada
no
texto
evidencia
uma
dinamica
socioespacial
rnarcada
pela
O
valorização
de
tradiçôes
rurais.
o
reduçäo
de
plantaçbes
agricolas.
@
estagnaçäo
de
otividades
comerciais.

precariedade
de
infraestruturas
rodoviárias.
O
seletividade
de
deslocamentos
populacionais.
QUESTAO
49
A
“invençao”
dessa
nova
anatornia
politico
näo
deve
ser
entendida
corno
urna
descoberto
sObita.
Mas
como
urna
multiplicidade
de
processos
muitas
vezes
minirnos,
de
origens
diferentes,
de
localizoçbes
esparsas,
que
se
recordam,
que
se
repetern,
ou
se
irnitom,
apoiam-se
uns
sobre
os
outros
e
esboçam
aos
poucos
a
fachada
de
urn
método
geral.
Encontramo-los
em
funcionamento
nos
colégios,
rnuito
cedo;
mais
tarde,
nas
escolos
prirnárias,
no
espaço
hospitalar
e
no
organizaçäo
militar
FoucAuLT,
M
‘are
punir,
Petrópois;
Vozes,
2011.
o
texto
indica
o
seguinte
aspecto
do
disciplina
como
ferrarnenta
politico: o
Expansâo
dos
técnicas
de
suplicio.
o
Judicializaçäo
dos
relaçOes
de
poder.
S
Dissolução
das
distinçôes
de
nobreza.
0
Capilarizaçäo
dos
práticas
de
controle.
o
Espetacularizacäo
dos
medidas
de
peniténcia.
i
QUESTAO50
Por
séculos,
0
Rio
Reno
tern
sido
urna
rota
de
navegaçäo
confiável,
ajudando
a
criar
gigantes
fabris
ao
longo
de
suas
morgens.
No
entanto,
esses
dias
parecern
estar
no
firn,
pois
o
nivel
do
água
tern
diminuido
regulormente,
o
que
impede
a
navegaçäo
fluvial
do
final
do
verao
ate
0
outono.
Isso
mostra
corno
a
crise
climthtica
atinge
as
economias
dos
poises
ricos.
Disponivel
em:
n.estadao.com.br
Acesso
em;
10
ago.
2023
(adaptado).
Qua)
e
o
efeito
econOmico
do
problerna
ambiental
apresentadc
no
texto?
o
Supressão
do
extraçäo
de
minério.
o
lntensificaçäo
do
atividade
de
pesca.
@
Encarecirnento
do
logistico
de
transporte.
0
Inviabilizoço
do
agricultura
de
subsisténcia.
o
Sucatearnento
do
indüstrio
de
transforrnoçâo.
IIll
!II]I
!Ill
IJI
IIII
III]I
!I
CIgNCIAS
HUMANAS
E
SUAS
TECNOLOGIAS
Questôes
de
46
a
90
QUESTAO
46
QUESTAO
48
I22
CIENCIAS
IHUMANAS
E
SUAS
TECINOLOCiAS
i
12
DIA
CADERNO
4
j
VERDi

fl2O25 Exame
Naoional
do
Ensino
Módio
IH
!IiIi
!I
III
11111
i1IIiJlI
!I
QUESTAO
51
Dos
10
aos
15
anos
de
idade,
Virginia
adorava
acompanhar
seu
paL
aos
domingos,
naquela
sinestésica
Feira
de
Sào
Cristávo
(RJ),
talvez
por
ser
a
maior
elo
que
ela
experimentava
corn
o
mundo
exterior
a
sua
casa
e,
visto
assim
e
agora,
tao
intimo
e
práximo
de
aigo
que
ela
ainda
não
sabia,
mas
que
seria,
no
futuro,
a
sua
prOpria
casa:
a
Paralba.
Dana
Didi
costurava,
sob
medida,
carnisas
sociais,
bermudas,
shorts,
vestidos,
saias,
sempre
ern
casa
e
rodeada
pelos
quatro
filhos
pequenos
do
casal,
desdobrando-se
para
dar
conta
de
toda
a
responsabilidade
sem
trégua
que
isso
demandava.
PASSOS,
M.
c.P.etal.
apud
SCARELI,
0.
A
máquna
de
costura
e
Os
fios
da
riemória.
Revista
Bmsileira
de
Pesquisa
(Auto)
Biografica,
n.
18,
malo-ago.
2021
tadaptado).
Os
itinerários
afetivos
e
socioespaciais
mencionados
no
texto
associam-se
a
vida
dos
personagens
par
apresentarem
O
histárias
conectadas
e
recordaçbes
do
lugar.
o
direitos
trabalhistas
e
producão
industrial.
S
preconceitos
linguisticos
e
dinâmicas
territoriais.

lembranças
fabris
e
discriminação
dos
operários.
o
experiéncias
profissionais
e
segregacâo
regional.
QUESTAO
52
Em
1872,
havia
mais
do
1
milhäo
de
votantes,
correspondentes
a
13%
da
populaçâo
livre.
Em
1886,
votaram
nas
eleiçôes
parlarnentares
pouco
mais
de
100
rnil
eleitores,
ou
0,8%
da
população
total.
Houve
urn
corte
de
quase
90%
do
eleitorado.
O
dado
e
chocante,
sobretudo
se
lembrarrnos
que
a
tendéncia
de
todos
as
paises
europeus
da
época
era
na
direção
de
ampliar
Os
direitos
politicos.
0
rnais
grave
é
que
esse
retrocesso
foi
duradouro.
A
Proclamaçäo
da
Repüblica
nâo
alterou
o
quadro.
CARVAIHO,
i.
M.
Cidadania
no
Brasil.
Rio
de
janeiro;
civilizaçao
Brasileira,
2002
(adaplado).
De
acordo
corn
o
texto,
a
participação
no
processo
eleitoral
brasileiro
apOs
a
Reforrna
de
1881
sofreu
urna
variação
que
se
explica
pela
O
restrição
de
gênero.
o
exclusão
de
imigrantes.
S
cornprovaçao
de
domicilio.

exigência
da
alfabetização.
6
obrigatoriedade
do
sufrágio.
QUESTAO53
Pela
falta
de
chuvas,
a
geraçâo
de
energia
eólica,
solar
e
térmica
atingiu
niveis
recordes
em
agosto
de
2021,
quando
as
hidrelétrjcas
ficararn
com
cerca
de
50%
do
total.
Para
um
professor
da
Universidade
Federal
da
Bahia,
essa
queda
não
é
uma
surpresa.
“Não
aconteceu
de
uma
hora
para
outra.
Se
olharmos
0
mapa
do
Brasil,
urn
dos
grandes
provedores
de
água
é
a
Floresta
Arnazônica.
Se
você
diminui
a
floresta,
dirninul
a
quantidade
do
água
que
vai
para
a
atmosfera”,
explica.
BORGES,
T.
0
fantasma
do
apagão.
Disponivel
em;
www.correio24horas.com.br.
Acesso
em;
9
out.
2021
(adaptado).
Do
acordo
corn
o
texto,
a
dificuldade
na
produção
do
energia
e
causada
pela
alteração
da(s)
o
variável
em
pesquisas
rneteorolágicas.
o
paisagem
em
locais
estratégicos.
S
demandas
em
regiôes
industriais.
0
metas
em
acordos
climáticos.
o
geologia
em
areas
naturals.
QUESTAO
54
Adarn
Smith
via
o
açougueiro
e
o
padeiro
náo
so
corno
individuos
buscanda
seus
interesses
financeiros,
mas
como
pessoas
moralmente
motivadas
dentro
de
urna
sociedade.
A
base
da
moral
era
a
empatia
e
ojulgarnento,
instaurando
uma
distinção
entre
0
que
queremos
fazer
e
o
quo
sentimos
que
devernos
fazer.
COLLIER,
R
0
future
do
capitalismo.
Pono
Alegre;
LP&M,
2019.
0
texto
defende
urna
motivação
capitalista
para
a
campo
dos
negOcios,
na
qual
o
lucro
se
mostra
associado
a
o
consolidação
do
poder
politico.
o
procura
de
satisfação
subjetiva.
S
estruturação
do
monopOlio
cornercial.
O
percepçäo
do
responsabilidade
ética.
O
conquista
do
reconhecirnento
pblico.
QUESTAO
55
0
corpo
de
cidadäos
e
o
poder
suprerno
dos
Estados.
A
supremacia
pode
residir
ou
nurn
homem,
ou
na
minoria,
ou
em
todos.
Sempre
queo
Um,
ou
a
Minoria,
ou
Todosgovernam,
tendo
ern
vista
o
bem-estar
cornurn,
essas
constituiçöes
são
justas;
masse
procuram
apenas
o
beneficio
de
uma
das
partes,
seja
ela
o
Um,
a
Minoria
ou
Todos,
estabelece-se
um
desvio.
ARISTOTELES.
Politica.
São
Paulo;
Nova
Cultural,
2000.
No
excerto
encontra-se
a
base
da
teoria
clássica
das
trés
forrnas
de
governo
representadas
pela
o
tirania,
oligarquia
e
repOblica.
o
burocracia,
autarquia
e
império.
S
ditadura,
autocracia
e
anarquia.
O
plutocracia,
tecnocracia
e
demagogia.
o
monarquia,
aristocracia
e
democracia.
CEC;AS
ILVAAS
SLJAS
ECNOQG
AS
I

DIA
CADERC
I
VERDE
1

J’
jIIJIJ
iI
IJU
!O)Y
LIUJiIiI)
!I
I!II
fl2O25 Exarne
NacionaI
do
Ensino
Mec]io
De
acordo
corn
o
texto,
ainda
que
estejarn
em
desconformidade
corn
o
ordenarnento
juridico,
sâo
exernpIos
de
açäo
justa:
o
Casos
de
desobedjêncja
civil.
o
Repressöes
do
aparato
estatal.
@
Conflitos
de
natureza
intercontinental.
0
Manifestaçoes
do
rnovirnento
siridical.
O
Mobilizaçbes
de
agrerniaçöes
estudantis.
o
Conquista
das
terras
da
Arnérica.
G
lntegraçào
do
cornércio
rnediterrâneo.
O
PopuIarizaçâo
do
pensamento
humanista.
O
Desenvolvirnento
das
corporaçöes
de
ofIcio.
QUESTAO
57
0
direito
não
ê
ajustiça.
0
direito
é
o
elernento
do
cálculo,
éjusto
que
haja
urn
direito,
rnas
a
justica
4
incalculável,
ela
exige
que
se
calcule
o
incalculavel;
e
as
experiências
aporéticas
sáo
experiências
to
irnprováveis
quanto
necessárias
da
justiça,
isto
4,
sâo
rnornentos
ern
que
a
decisão
entre
ojusto
e
0
injusto
nunca
4
garantida
por
urna
regra.
DERRIDA,
3.
Força
de
Iej.
São
Pauo:
Martins
Fontes,
2010
{adaptado)
24
QUESTAO
58
Sinai
fechado
Oiá,
corno
vai?
Eu
you
indo
e
vocé,
tudo
hem?
Tudo
bern,
eu
you
indo,
correndo
Pegar
meu
lugar
no
futuro,
e
vocé?
Tudo
bern,
eu
you
indo
em
busca
De
urn
sono
tranquilo,
quern
sabe?
Quanto
ternpo.,.
Poise,
quanto
tempo…
Me
perdoe
a
pressa
E
a
alma
dos
nossos
negOcios…
Oh,
nào
tern
de
que
Eu
tarnbérn
so
ando
a
cern
Quando
4
que
você
telefona?
Precisamos
nos
ver
por
ai
Pra
sernana,
prorneto,
Taivez
nos
vejamos,
quern
sabe?
Quanto
tempo…
Poise,
quanto
ternpo…
Tanta
coisa
que
eu
tinha
a
dizer
Mas
eu
surni
na
poeira
das
was
Eu
tambérn
tenho
aigo
a
dizer
Mas
me
foge
a
lernbrança
Por
favor,
telefone,
eu
preciso
beber
Aiguma
coisa
rapiclarnente
Pra
sernana…
o
sinai…
Eu
procuro
vocé…
Vai
abrirl
Vai
abrirl
Prorneto,
nâo
esqueco
Por
favor,
näo
esqueça
Näo
esqueço,
não
esqueço
Adeus…
PAULINHO
DA
VIOLA.
Foi
urn
rio
que
passou
em
minha
vida.
Rio
de
Janeiro:
Odeon,
1970.
A
letra
da
cançäo
apresenta
a
perrnanência
de
urna
situaçäo
da
vida
cotidiana
ao
destacar
a
o
dirninuiçâo
do
cornportarnento
cornpetitivo.
o
importâricia
da
rnernOria
coletiva.
reduçäo
da
rnobilidade
urbana.
eferneridade
dos
vinculos
de
afetividade.
o
obsolescéncia
dos
rneios
de
cornunicação.
CIENCIAS
HUMANAS
E
SUAS
IECNOLOGIAS
12
DIA
CADERNO
4
I
VERDE
QUESTAO
56
TEXTO
I
TEXTO
Ii
CARLEVARIS,
L.
La
piazetta
(detalhe).
Oleo
sabre
tela,
49
x
41cm.
Ashmolean
Museum,
Oxford,
1729.
o;sponivel
em:
www.meinsterart.de.
Acesso
em:
13
dez.
2017.
Antigo
centro
da
econornia
mundo-europeia
do
século
XV,
no
final
do
século
XVII
e
inhcio
do
século
XVIII,
Veneza
ainda
era
urna
cidade
cosmopoiita
onde
orientais
podiarn
sentir-se
em
casa.
BRAUDEL,
R
0
tempo
do
mundo.
São
Paulo:
Martins
Fontes,
1979
(adaptado).
Qual
elernento
da
condiçäo
cosrnopolita
de
Veneza
na
Idade
Moderna
está
exphcitado
nos
textos?
0
Avanço
do
ensino
laico.
f
0

er’)eI”T’1.2E2?5 Exame
Naciona
do
Ensino
Médio
*
0
1
0

7
5
2
5
QUESTAO
s9
Macedonia
do
Norte
Acordo
entra
err
vigor
epa/s
muda
oficia/rnente
de
nome
Entrou
em
vigor,
em
2019,0
acordo
que
determina
a
mudança
de
norne
da
Macedonia
para
MacedOnia
do
Norte.
A
troca
pOe
tim

ao
menos
por
enquanto

no
impasse
entre
essa
antiga
republics
da
Iugoslávia
e
a
vizinha
Grécia.
0
governo
grego
se
opunha
ao
uso
do
nome
MacedOnia
pelo
novo
pals
vizinho
porgue
a
Grécia
tern
urna
provincia
no
norte
corn
o
mesmo
norne.
Por
causa
clesse
impasse,
a
Grécia
bloqueou
as
negociaçOes
de
adesäo
de
seu
vizinho
a
Uniäo
Europeia.
Depois
de
negociaçOes,
as
duas
partes
chegaram
a
urn
acordo.
Disponiv&
em:
https://gi.globo.com.
Acesso
em:?
nov.
2021
(adaptado).
Para
opals
originado
da
antiga
Iugoslávia,
a
mudança
de
norne
é
urns
estratEgia
politica
pars
o
criar
a
rnoeda
prOpria.
O
proteger
a
cultura
local.
S
subjugar
a
minoria
étnica.

expandir
0
territOrio
nacional.
o
intensificar
a
integração
regional.
QUESTAO
60
Concentraçào
de
CO2
por
qucimadas
entre
Africa
e
Brasil
em
30
de
agosto
de
2019
DisponveI
em:
https://noticas.uol.com.br.
Acesso
em:
10
out.
2019
ladaptadol.
A
dispersâo
espacial
do
problerna
arnbiental
representado
na
imagem
de
satélite
4
explicada
pela
seguinte
caracterlstica
geográfica:
Amplitude
das
temperaturas
médias.
Hornogeneidade
da
insolaçâo
anual.
Ocorréncia
de
chuvas
de
relevo.
Circulaçäo
de
rnassas
dear
Ausência
de
frentes
frias.
QUESTAO
61
A
credulidade
dos
ouvintes
aumenta
o
descaramento
do
narrador,
e
o
descaramento
deste
conquista-Ihes
a
credulidade.
A
eloquência,
quando
evada
a
seu
patamar
mais
alto,
deixa
pouco
ugar
a
razäo
ou
a
reflexào,
rnas,
dirigindo-se
inteirarnente
a
irnaginaçäo
e
aos
afetos,
cativa
as
ouvintes
condescendentes
e
subjuga-Ihes
o
entendirnento.
HUME,
0.
Uma
investigacio
sobre
a
entendimento
humano
e
sobre
as
printipios
do
moral.
So
Paulo:
dunesp,
2003,
O0
500
1200
]
00S 0
I
No
contexto
do
século
XVIII,
o
autor
propOe
urna
reflexäo
radical
acerca
da
arte
da
eloquência,
restringindo-a
so
o
sistema
de
crenças,
conforme
a
proposta
kantiana
de
objetividade
do
o
campo
dos
absolutos,
semelhante
ao
entendimento
medieval
dos
Universals.
S
dominio
da
lOgica,
consoante
a
cornpreensäo
aristotélica
nos
AnoI/ticos.
0
paradigms
da
racionalidade,
alinhado
ao
rnodelo
cartesiano
de
rnétodo.
O
âmbito
da
persuasào,
análogo
as
criticas
platOnicas
aos
sofistas.
CE4CAS
HUMANAS
E
SUAS
TECCI.OCIAS
12
DA
CADERN1O
L
‘JRDE

il
!i
fi[
r’J
!
I!J
UI!
‘JIjUJL
QUESTAO
62
Os
direitos
do
hornem
constituern
uma
classe
variavel,
como
a
história
destes
ültimos
séculos
demonstra
suficientemente.
O
elenco
dos
direitos
do
hornem
se
modificou,
e
continua
a
se
rnodificar,
corn
a
mudança
das
coridiçOes
histOricas,
ou
seja,
dos
carecimentos
e
dos
interesses,
das
classes
no
poder,
dos
meios
disponiveis
para
a
realizaçäo
dos
mesmos,
das
transforrnaçOes
técnicas.
Direitos
que
foram
declarados
absolutos
no
final
do
século
XVIII
foram
submetidos
a
radicais
Iimitaçöes
nas
declaraçOes
contemporâneas;
direitos
que
as
declaraçOes
do
século
XVIII
nem
sequer
mencionavarn,
corno
Os
direitos
sociais,
so
agora
proclarnados
corn
grande
ostentaço
nas
recentes
declaraçoes.
BOBBIO,
N.
A
era
dos
direitos.
Rio
de
Janeiro:
Elsevier,
2004.
Os
argumentos
apresentados
no
texto
sustentarn
que
os
direitos
humanos
säo
variáveis
porque
Os
considera
como
O
fenomenos
espontâneos.
o
conquistas
aternporais.
S
convençöes
coletivas.
0
resquIcios
religiosos.
o
imposiçOes
politicas.
QUESTAO
63
No
que
se
refere
ao
desenvolvimento
sustentável,
a
charge
e
0
texto
indicam
urna
contradiçäo
no
uso
da
tecnologia
alternativa
derivada
do
seguinte
aspecto:
0
Necessidade
de
fontes
no
renováveis.
o
Padronizaço
dos
modelos
produtivos.
I
S
Demanda
de
rnäo
de
obra
qualificada.
O
Precariedade
da
Iegislaçâo
industrial.
§
Utilizaçäo
de
rnateriais
recicláveis.
QUESTAO
64
flAT12O25 Exame
Nacional
do
Ensino
Médio
A
Roda
dos
Expostos
de
Salvador
(Bahia)
data
de
1726
e
foi
uma
das
instituiçOes
implantadas
corn
o
objetivo
de
acolher
e
prover
urn
encarninhamento
para
a
criança
recém-nascida
abandonada.
Essa
assisténcia
fundamentava-se
em
práticas
caritativas,
paternalistas
e
imediatistas
que
visavam
ao
cuidado
básico
da
criança
e,
especialmente,
a
salvação
da
sua
alrna,
via
batisrno,
devido
a
alta
mortalidade.
BORRIONE,
R.;
CHAVES,
A.
M.
Análise
documental
e
contexto
de
desenvolvimento.
Disponivel
em:
www.scielo,br.
Acesso
em:
15
ago.
2013.
A
instituiçäo
apresentada
no
texto
justificava-se
pelo(a)
o
defesa
de
direitos
o
preceito
de
natureza
sociorreligiosa.
S
reconhecimento
de
vinculos
farniliares.
0
discurso
de
cunho
técnico-cientifico.
o
ideologia
de
caráter
abolicionista.
QUESTAO
65
A
missäo
dos
governantes
consiste
em
proniover
a
felicidade
da
sociedade,
punindo
e
recompensando.
A
parte
da
missäo
de
governo
que
consiste
em
punir
constitui
mais
particularmente
o
objeto
da
el
penal.
A
obrigatoriedade
ou
necessidade
de
punir
urna
açäo
e
proporcional
a
medida
que
tal
açào
tende
a
perturbar
a
felicidacie
e
a
medida
que
a
tendéncia
do
referido
ato
é
perniciosa.
A
felicidade
consiste
naquilo
que

vimos,
ou
seja,
ern
destrutar
prazeres
e
em
estar
isento
de
dores.
BENTHAM,
J.
Uma
introduçao
aos
principios
da
morale
da
legislacão.
Säo
Paulo:
.4bril
Cul:ura,
1974
(adaptado).
Qual
perspectiva
de
justiça
emerge
da
reIaço,
estabelecida
no
texto,
entre
puniçäo
e
felicidade?
o
Aplicaço
de
meios
para
atingir
urn
fim.
o
Imposiçäo
de
regras
para
estabelecer
um
dever.
S
Sobreposiçâo
de
principios
para
fundarnentar
urn
direito.
0
Criaçäo
de
parâmetros
para
reconhecer
uma
prescriçäo.
o
Elaboraçäo
de
convençOes
para
referendar
urn
costume.
QUESTAO
66
Cidade
sustentável
é
o
assentamento
hurnano
constituido
por
uma
sociedade
com
consciéncia
de
seu
papel
de
agente
transforrnador
dos
espaços
e
cuja
relaçáo
näo
se

pela
razao
natureza-objeto,
e
sirn
por
uma
açäo
sinérgica
entre
prudéncia
ecológica,
eficiência
energética
e
equidade
socioespacial.
ROMERO,
M.
Frentes
do
urbane
para
a
construção
de
ndcadores
de
sLstentabilidade
intraurbana,
Paranoa,
n.
4,
nov.
2007.
Uma
medida
püblica
que
contradiz
o
modelo
de
cidade
exposto
no
texto
é
a
O
coleta
seletiva
de
lixo.
o
reutilizaçäo
das
águas
pluviais.
S
canalização
dos
cursos
hIdricos.
0
arborizaço
das
avenidas
centrais.
O
educaçäo
ambiental
da
comunidade.
C!CIAS
F’J
VAAS
E
SA5
TECNO,.OC-IAS
12
DIA
CADERNO
4
VERDE
Carro
elétrico,
uma
miragem
ecológica
I
A
mudança
para
a
eletrornobilidade
de
fato
prornove
urna
alteraçäo
no
consurno
de
recursos
naturais.
Hoje,
amplamente
dependentes
do
petráleo,
nossos
rnodais
de
transporte
poderiarn
se
tornar
cada
vez
rnais
dependentes
de
trinta
metals
raros.
Gálio,
tântalo,
cobalto,
platinoides,
tungsténio,
metais
de
terras-raras:
uma
mina
contém
apenas
infimas
quantidades
desses
metais
dotados
de
fabulosas
propriedades
eletrônicas,
Opticas
e
magnéticas.
PITRON,
0.
Revolucio
tecnológica,
transformacäo
geopolitica.
Disponivel
em:
https:f/diploniatique.org.br.
Acesso
em:
10
dez.
2018.
26

efle2O25 Exame
Nacional
do
En&no
Medic
Ii
II!i
ill
Iii
ill
lihi
1ff
I
Ii
11
ii
L
QUESTAO67

Nos
Estados
Linidos,
urn
hotel
perto
de
urn
parquetoi
engolido
por
urna
enorme
cratera.
E
não
é
a
primeira
yea
que
esse
tipo
de
incidente
acontece
na
Florida.
Em
minutos,
urna
ala
inteira
do
hotel
era
engolida
pela
cratera
de
30
metros
de
diârnetro
e
cinco
de
profundidade.
0
diretor
do
resort
em
Clermont,
perto
dos
parques
ternáticos
da
FlOrida,
diz
que
o
prédio
tinha
15
anos,
e
que
ate
então
a
solo
nunca
havia
apresentado
problernas.
Os
afundarnentos
são
urn
fenômeno
comurn
na
FlOrida
por
causa
dasformaçôes
de
calcário
e
argila
no
subsolo,
mas
as
vezes
chuvas
fortes,
ou
a
drenagern
do
solo
para
construção,
acabarn
contribuindo
para
0
surgimento
desses
buracos.
Disponivel
em:
http://glglobo.com.
Acesso
em:
10
dez.
2024
ladaptado).
Asituação
de
desmoronarnento
do
solo
descrita
notexto
angina-se
da
o
cristalização
da
estrutura
geoiOgica.
o
ação
do
internpenisrno
quimico.

recornposição
da
rnata
ciliar.
0
acurnulação
de
sedirnentos
orgânicos.
o
irnperrneabilização
da
superficie
ocupada.
QUESTAO
68
Moradores
de
Berlim
protestaram
contra
a
dernolição
de
urn
trecho
do
rnuro
que
dividiu
a
cidade
durante
quase
três
décadas.
Tratado
corno
patrirnOnio
cultural
e
histOrico
da
cidade,
0
East
Side
Gallery,
repleto
de
grafites
ernblernáticos,
está
na
mira
de
urna
construtora
que
pretende
levantar
urn
condorninio
de
luxo
as
margens
do
Rio
Spree,
que
corta
a
cidade.
ALMEIDA,
R.
Alemàes
impedem
demolição
de
Ultimo
trecho
original
do
muro
de
Berlim.
Disporiivel
em:
http://operamundi.uol.com.br.
Acesso
em:
2
fey.
2021
(adaptado).
A
dernolição
do
sirnbolo
histOrico
mencionado
representa
uma
O
violação
da
rnernOria
coletiva.
o
alteração
das
fronteiras
politicas.
S
adesão
a
arquitetura
neoclàssica.
0
negação
das
influências
orientais.
o
reorganização
da
mobilidade
urbana.
QUESTAO69

TEXTO)
Ern
conjunto:
todo
e
não
todo,
unido
e
separado,
em
consonância
e
em
dissonância.
De
todos
urn
e
de
urn
todos.
(Fragmento
BiD)
TEXTO
II
Deus
é
dia-noite,
inverno-verão,
guerra-paz,
saciedade-forne.
(Fragrnento
867)
Pré-socráticos.
São
PaWo:
Nova
cultL-a.,
1996
A
caracteristica
do
pensarnento
do
filOsofo
Heráclito,
registrada
nos
fragrnentos
mencionados,
é
a
ênfase
na
o
qualidade
imperecivel
do
rnundo.
o
degradação
material
da
natureza.
S
irnobilidade
irnanente
do
universo.

distribuição
dicotOrnica
do
O
desordem
incontornável
das
coisas.
CIENCIAS
HUMANAS
E
SUASTECNOLQGIAS
12
CIA
CADERNO
4
[
VERDE
QUESTAO
70
Entre
esses
preconceitos
estava
0
canibalisrno.
A
prática
não
era,
porérn,
urna
mentira,
urna
invençãoeuropeia,
rnas
urn
ritual
controlado
por
regras.
Entre
as
tupis,
par
exernplo,
Os
guerreiros
se
sentiarn
honrados
quando
rnorriarn
ern
urn
banquete
canibal.
Para
Os
europeus,
no
entanto,
corner
came
humana
era
abominável,
pois
nern
rnesrno
os
leoes
ingeriani
seus
sernelhantes.
Portanto,
para
os
conquistadores,
o
canibalisrno
era
sinOnimo
de
barbanismo
e
da
incapacidade
de
se
autogovernar.
RAMINELLI,
R.
caniaalismo
para
alernäo
ver.
In:
FII3UEIREDO.
L.
{Org.).
Historia
do
Brasil
para
ocupados.
Rio
de
Janeiro:
casa
da
Palavra,
2013
adaptadol.
No
texto,
europeus
e
arnerindios
atribuirarn
a
prática
relatada,
respectiarnente,
o
significado
de
O
selvageria

ernpoderarnento.
o
irnpetuosidade

resisténcia.
S
fanatisrno

hurnilhação.
O
intolerância

violéncia.
o
repressão

justiça.
QUESTAO
71
Fragmentada
em
pequenos
grupos,
fragilizada
pela
auséncia
de
algurn
tipo
de
organização
ampla,
tendo
que
carregar
o
peso
do
preconceito
racial
que
se
transfere
do
negro
para
a
cultura
negra,
a
religião
dos
orixás
tern
poucas
chances
de
se
sair
meihor
na
cornpetição

desigual

corn
outras
religiôes.
Silenciosarnente,
assistirnos
hoje
a
urn
verdadeiro
rnassacre
das
religiôes
afro-brasileiras.
PRANDI,
R.
0
Brasil
com
axe.
EstudosAvançados,
n.
52,
dez.
2004.
No
processo
de
invisibilização
dos
cultos
afro-brasileiros,
o
texto
associa
as
seguintes
elernentos
essenciais:
O
Ausência
de
soluçOes
partidárias
e
rejeição
da
laicidade.
o
Precariedade
de
coesão
representativa
e
recusa
da
alteridade.
S
lnsuficiência
de
estruturas
decisOrias
e
exclusäo
da
dialogicidade.
0
lnexisténcia
de
direitos
constitucionais
e
negacão
do
ecumenisrno.
o
Eferneridade
das
relaçOes
polfticas
e
debilidade
do
pertencimento
étnico.
QUESTAO
72
A
partirdoséculoXlXe,
principalmente,
noséculoXX,
iniciou-se
o
usa
de
produtos
sintéticos
na
agricultura.
No
Brasil,
a
partir
da
decada
de
1960
e,
posteriorrnente,
nos
anos
1970,
05
inseticidas
arnpliarn
sua
fatia
no
rnercado
dos
defensivos
agricolas.
TROPPMAIR,
H.
Biogeografia
e
meio
ambiente.
Rio
de
Janeiro:
TB,
2012
ladaptado).
Nos
espaços
agricolas,
a
rnudança
técnica
descrita
proyocou
a
dirninuição
da
o
desagnegação
de
carnadas
pedolOgicas.
o
diyersidade
de
polinizadones
S
contarninaçäo
de
lençOis
fneáticos.
0
produtividade
da
terra
cultiyada.
0
ocorréncia
da
erosão
laminar

QUESTAO
73
Pesquisa
pioneira
no
Brasil
propöe
o
usa
de
energia
do
solo
para
climatizar
edificios
Pela
prirneira
vez
na
história,
o
Brasil
terá
urn
prédlo
que
usa
energia
do
solo
pars
climatizar
seus
ambientes.
Urna
pesquisa
inovadora
avaliou
o
use
des
fundaçâes
de
edificios
coma
rneio
pare
a
troca
de
energia
térmica
entre
a
prédlo
e
o
subsolo.
A
energia
geotérmica
é
aquela
encontrada
dentro
da
crosta
terrestre,
seja
no
solo,
nas
rochas
ou
mesmo
na
água,
sendo
identificada
pela
temperature.
Essa
energia
pode
ser
transferida
para
a
superficie
por
processos
de
trace
térmica
a
partir
das
fundaçaes
da
edificaçào.
Disponivel
em:
Fittps://jornaluso.br.
Acesso
em:
7
nov.
2021
(adaptado).
Para
a
sistema
elétrico
brasileiro,
a
expansão
de
tecnologias
corno
a
descrita
no
texto
representa
uma
tendéncia
de
o
homogeneizacão
da
oferta
da
matriz
produtiva.
o
ampliaçäo
do
consumo
em
unidades
@
reduçâo
da
pressão
sobre
as
usinas
hidrelétricas.
0
estagnaçäo
do
consume
em
unidades
industrials.
o
superacão
da
necessidade
de
recursos
renováveis.
QUESTAO
74
Durante
a
realeza,
e
nos
primeiros
anos
republicanos,
as
leis
eram
transmitidas
oralmente
de
uma
geraço
pars
outra.
A
auséncia
de
uma
legislaçâo
escrita
permitia
sos
patricios
rnanipular
a
justice
conforme
seus
interesses.
COULANGES,
F.
A
cidade
antiga.
São
PaUo:
Martins
Fontes,
2000.
A
conjuntura
sociopolitica
da
Roma
Antiga,
conforme
apresentada
no
texto,
fol
contestada
pelos
o
monarcas,
que
queriam
expandir
o
cOdigojuridico.
o
plebeus,
que
almejavam
participar
da
vida
politics.
0
nobres,
que
desejavam
superar
a
relação
de
dependência.
camponeses,
que
aspiravam
diminuir
a
jornada
de
trabaiho.
O
estrangeiros,
que
ambicionavam
acessar
as
espaços
pi.Thlicos.
QUESTAO
75
Os
povos
indIgenas
tern
a
direito
de
manter,
controlar,
proteger
e
desenvolver
seu
patrimônio
cultural,
seus
conhecimentas
do
passado,
suas
expressöes
culturais
e
as
rnanifestaçOes
de
suas
ciências,
tecnologias
e
culturas,
compreendidos
os
recursos
hurnanos
e
genéticos,
as
sementes,
os
rnedicamentos,
a
conhecimento
das
propriedades
da
fauna
e
da
flora,
as
transmissôes
orais,
as
literaturas,
as
desenhos,
os
esportes,
osjogos
e
as
artes
visuals
e
interpretativas.
Declaração
das
Naçöes
Unidas
wine
as
Direitos
dos
Povos
Indigenas.
107
Sessão
Plenária,
13
de
setembro
de
2007.
Disponivel
em:
www.un.crg.
Acesso
em:
12
abr.
2015
(adaptadol.
Os
direitos
reconhecidos
no
texto
representam
a
multiplicidade
dos
troncos
linguisticos.
ampliação
das
influéncias
externas.
complexidade
dos
saberes
tradicionais.
sofisticaçào
des
práticas
de
sobrevivéncia.
diversificação
da
economia
de
subsistência
QUESTAO
76
TEXTO
I
fl2O25 Exame
Nacional
do
Ensino
MOdjo
Eu
escolhi
Bezalel
e
Ihe
dei
competência
e
habilidade
para
fazer
tado
tipo
de
trabalho
artIstico;
pars
fazer
desenhos
e
trabalhar
em
ouro,
prata
e
bronze;
para
lapidar
e
montar
pedras
preciosas;
para
entaihar
madeira;
e
para
fazer
todo
tipo
de
artesanato.
TEXTO
II
BIBLIA.
Exodo
31,
2-5.
São
Pauio:
Paulinas,
2005.
Moisés
foi
educado
em
toda
a
sabedoria
dos
egipcios
e
veio
a
ser
poderoso
em
palavras
e
obras.
BiBLIA.
Atos
7,22.
São
Paulo:
Pau
nat,
2005.
TEXTO
III
Se
conhecêsseis
a
ciéncia
certa,
logo
renunciarias
a
ostentaçãa.
ALCORA0.
Sura
102,
5.
São
Paulo:
Tangari,
1975.
Escritos
em
temporalidades
diferentes
(Antiguidade
e
Idade
Media),
os
textos
sagrados
aproximam-se
ao
mostrar
a
papel
da
ciência
para
o(a)
o
emergéncia
das
universidades
e
escolas
confessionals.
o
crescimento
religioso
e
movimentos
sectários.
S
avanço
da
intolerância
e
rivalidades
nacionais.
O
preservação
das
tradiçöes
e
rituals
misticos.
o
desenvolvimento
social
e
práticas
laborais.
QUESTAO
77
Em
1914,
urns
expedição
estudantil
salu
da
Russia
em
direçäo
a
America
do
Sul,
sendo
considerada
a
segunda
campanha
cientifica
da
Russia
no
continente
depois
da
longs
viagem
do
baräo
Langsdorff
pelo
interior
do
Brasil
na
primeira
metade
do
século
XIX.
0
empreendimento
foi
enviado
pelo
Museu
de
Antropologia
e
Etnografia
de
São
Petershurgo
e
integrado
por
cinco
jovens
cientistas,
sendo
dois
zoOlogos,
dois
etnágrafos
e
urn
antrapálogo,
cujo
objetivo
era
a
coleta
de
material
de
valor
biolOgica
e
etnagráfico
pars
camper
caleçOes
nas
instituiçOes
que
participaram
de
seu
financiamenta.
A
expediçâa
passau
por
palses
coma
Brasil,
Paragual
e
Argentina,
resultando
em
amplo
material
manuscrito
e
algumas
publicaçöes,
além
dos
objetos
caletados.
cARNEIRO,
L.A.
F.
A
Russia
no
Brash
do
inicio
do
século
XX.
Rio
de
Janeiro:
casa
de
Oswaldo
cruz,
2015
(adaptado).
Além
do
significado
cientif
ice,
a
evento
mencionada
conectava-se
a
um
projeto
nacionalista
de
caráter
o
imperialists
e
colonizadar.
o
militar
e
disciplinador.
S
kdico
e
filantrápico.
0
mercantile
predatOria.
0
religioso
e
humanitário.
IIU
!IIIN
!IN
!I
tI!N
I1II!MIIiIIIN
II
00
Ie
00 28
ClNclAS
HUMANAS
E
SUAS
TECNOLGGIAS
[i
VIA
CADERNO
4
I
‘JERDF

fl2O25 Exame
Nacional
do
Ensino
Médio
!iN
!Li[
ib
uN
ll!
lviii
IiJF
ii
QUESTAO
78
Em
decorrência
da
naturalizaçäo
da
inferioridade
social
da
mulher
e
da
concepçào
de
justiça
do
Estado,
baseada
na
igualdade
abstratamente
concebida,
torna-se
possivel
convencer
o
Estado
burguês
a
conceber
e
implementar
politicas
püblicas
cujo
conteüdo
se
define
pela
discriminaçâo
positiva
de
mulheres,
embora
isso
aparentemente
seja
paradoxal.
SAFFIOTI,
H;
ALMEIDA,
5,5.
Violéncia
de
genera,
poder
e
impotência.
Rio
de
Janeiro;
Revinter,
1995
(adaptado).
No
contexto
atual,
qual
medida
atende
ao
tipo
de
politica
pUblica
abordada
no
texto?
O
Ampliaço
do
sufragio
universal.
0
Diminuiço
da
jomada
de
trabalho.
S
Extinço
do
crime
de
ferninicidio.
0
Reduçäo
da
Iicença-rnaternidade.
o
Criaço
de
delegacia
especializada.
QUESTAO
79
A
cidade
justa
é
governada
pelos
filásofos,
administrada
pelos
cientistas,
protegida
pelos
guerreiros
e
mantida
pelos
produtores.
Cada
classe
cumprirá
sua
funçäo
para
o
bem
da
pólis,
racionalmente
dirigida
pelosfilOsofos.
Em
contrapartida,
a
cidade
injusta
é
aquela
onde
o
governo
está
nas
mäos
dos
proprietários

que
no
pensam
no
bem
comurn
da
pólis
e
Iutarâo
par
interesses
econômicos
particulares.
CHAUI,
M.
Convite
a
filosofia.
São
Paulo;
Atica,
2000.
0
texto
apresenta
a
estrutura
de
governo
da
cidade
ideal
pensada
par
Platão,
que
postula
uma
indissociabilidade
entre
o
cognoscência
e
relaçàa
intersubjetiva.
o
mitologia
e
teorias
cosrnogônicas.
S
cidadania
e
prima2ia
da
retOrica.
®
moralidade
e
virtudes
cardeais.
o
ética
e
exercicio
do
poder.
QUESTAO
80
A
lmpresso
Régia
do
Rio
de
Janeiro
foi
criada
pelo
decreto
de
13
de
maio
de
1808
para
darcontinuidade
a
nova
sede
do
império
português.
A
nova
tipografia
4
criada
em
um
momento
no
qual
a
projeto
de
reforma
do
irnpério
se
transforma
em
urn
projeto
de
construço
de
um
nova
irnpério
português
na
Arnérica.
Frente
as
tensöes
politicas
que
essa
nova
situação
criava,
a
tipografia
atuou
na
legitimaçáo
e
sustentaçäo
daquele
projeto
politico.
BARRA,
S.
H.
S.A
lmpressão
Régia
do
Rio
de
Janeiro
e
a
colonzacão
dos
srtO€s
na
construçâo
do
nova
império
patugues
na
AmE’ica
(1808-18221.
Iopoi,
n.
31,
jul.-dez.
2015
ladaptado).
A
funço
politica
da
tecnologia
mencionada
no
texto
favoreceu
a
nova
sede
do
lmpério
português
por
o
estabelecer
as
normativas
ideológicas
aos
periádicos.
o
propagar
as
diretrizes
adrninistrativas
as
capitanias.
S
divulgar
as
conquistas
as
metrápoles
europeias.
O
integrar
as
regiOes
territoriais
ao
poder
central.
O
difundir
as
publicaçbes
as
elites
lusitanas.
CIENCIAS
IHUMANAS
F
SUAS
TECNOLDGIAS
112
DIA
I
CADERNO
4
I
VERDE
QUESTAO
81
Cam
o
objetivo
de
auxiliar
a
prevenço
e
o
combate
a
incéndios
no
Cerrado,
o
Centro
de
5ensoriamento
Remoto
da
Universidade
Federal
de
Minas
Gerais
(UFMG)
desenvolveu
urn
modelo
cornputacional
capaz
de
prever
a
comportamenta
do
fogo.
Essa
tecnologia
integra
o
projeto
Monitorarnento
do
Cerrado,
do
qual
tarnbém
participa
o
Instituto
National
de
Pesquisas
Fspaciais
(Inpe).
0
instituto
produz
e
processa
dados
de
satelite
sobre
focos
de
calor
para
determinar
a
localizaçäo
de
incéndios
no
bioma.
Esses
focos
so
a
ponto
de
igniçáo
para
a
modelo
desenvolvido
na
UFMG:
corn
base
em
outros
dados,
corno
relevo,
ventos,
umidade
e
biornassa
seca,
a
ferrarnenta
estima
as
areas
corn
rnaior
risco
de
incêndio
e
prevé
a
intensidade
e
a
direçäo
de
propagaçäo
do
fogo
no
Cerrado
brasileiro.
LACES,
L.
fecnologia
antqueimada.
Revista
Minas
Faz
Ciéncia,
n-
84,
dez.
2020—
jan-fey.
2021
(adaptado).
Em
relaçào
a
causa
ambiental,
o
uso
da
tecnologia
rnencionada
indica
a
influência
da
produçäo
orgânica.
relevância
da
infraestrutura
viária.
significância
da
cosrnologia
nativa.
importância
de
pesquisas
académicas.
interferéncia
de
interesses
estrangeiros.
QUESTAO
82
TEXTO
I
o
cinerna
constitu(a
urn
encanto
indefinivel:
alérn
do
entretenirnento
delicioso
das
vidas
alheias
par
meio
dos
filmes,
o
pretexto
amável
para
os
encontros
de
olhos,
para
a
mostra
dos
vestidos,
para
as
tagarelices
cam
as
vizinhas
de
cadeiras.
SE’Tl’E,
M.
Anquinhas
e
bernardas.
São
Paulo:
Livraria
Martns,
1940
(adaptado).
TEXTO
II
o
pouco
caso
na
seleçào
dos
filmes
para
serem
exibidos
nos
espetáculos
diurnos
tem
sido
causa
de
inCjrneros
dissabores
sofridos
pelos
progenitores
que
levam
as
seus
filhos
ao
cinema
para
recreá-los.
Em
toda
parte,
tanto
nas
casas
de
familias
como
nos
colégios,
56
se
ouve
a
petizada
falar
em
fitas,
em
artistas
cinematográficos,
nas
proezas
de
William
Hart
ou
nas
façanhas
de
Mutt.
0
cinema
e
a
criança.
Diário
de
Pernambuco
29
ago
1925
ladaptadol.
Publicados
na
prirneira
metade
do
século
XX,
as
textos
apresentarn
o
conclusbes
sernelhantes
sabre
a
mesmo
suporte
midiático.
0
argumentos
contrários
sobre
a
mesmo
tipo
de
diverso.
S
discursos
contraditOrios
sabre
a
mesma
didática
escolar.
0
regras
teolágicas
acerca
de
um
rnesrna
recurso
pedagOgico.
0
justificativas
idênticas
acerca
de
um
mesma
aspecto
cultural.
00S00
I
I

IIN
!IIIN
!IU
!I
IIN
I1II
IIjM
!IN
!I
fl2O26 Exame
Nacional
do
Ensino
Medlo
QUESTAO
83
0
que
eu
queria
ter
sido
Urn
nome
para
0
que
sou,
importa
rnuito
pouco.
lrnporta
o
que
eu
gostaria
de
ser.
0
que
eu
gostaria
de
ser
era
unia
lutadora.
Quero
dizer,
urna
pessoa
que
luta
pelo
bern
dos
outros.
Isso
desde
pequena
eu
quis.
Por
que
foi
o
destino
rne
levando
a
escrever
0
que

escrevi,
ern
vez
de
também
desenvolver
ern
rnirn
a
qualidade
de
lutadora
que
eu
tinha?
Fm
pequena,
rninha
familia
por
brincadeira
charnava-me
de
“a
protetora
dos
anirnais”.
Porque
bastava
acusarern
urna
pessoa
para
eu
irnediatamente
defendé-la.
E
eu
sentia
o
drama
social
corn
tanta
intensidade
que
vivia
de
coração
perplexo
diante
das
grandes
injustiças
a
que
são
submetidas
as
charnadas
classes
rnenos
privilegiadas.
USPECTOR,
c.
Aprendendo
a
viver.
Rio
de
Janeiro:
Rocco
(Ygital,
2013.
A
reflexáo
contida
no
texto
faz
referência
aos
pressupostos
de
urna
doutrina
ética
representada
pelo
o
estado
o
referencial
9
pensamento
altruIsta.
@
movirnento
antiespecista.
§
comportamento
pragrnático.
QIJESTAO
84
Independéncia
de
pensamento,
autonomia
e
direito
a
oposição
polltica
estão
perdendo
sua
funçào
critica
básica
nurna
sociedade
que
parece
cada
vez
rnais
capaz
de
atender
as
necessidades
dos
individuos
através
da
forrna
pela
qual
4
organizada.
Nas
condiçöes
de
urn
padrão
de
vida
crescente,
o
não
conforrnisrno
corn
o
práprio
sisterna
parece
socialrnente
inütil,
principalrnente
quando
acarreta
desvantagens
econOmicas
e
politicas
tangiveis
e
ameaça
o
funcionarnento
suave
do
todo.
MARCUSE,
H.
Ideolagia
da
sociedade
industrial.
Rio
de
Janeiro:
Zahar,
1969.
Qual
é
a
caracteristica
da
sociedade
industrial
do
século
XX
apresentada
no
texto?
O
Gestão
integrada.
o
Relativismo
moral.
9
Desobediência
civil.

Realidade
unidimensionaf.
O
Desenvolvimento
tecnolOgico.
QUESTAO
85
Do
ponto
de
vista
administrativo
ejudicial,
a
desapropriação
da
fazenda
Cabaceiras,
localizada
na
regiäo
sul
do
estado
do
Pará,
é
a
primeira
da
histária
rnotivada
pelo
desrespeito
a
funçäo
social
de
um
imóvel
rural,
conio
prevê
a
Constituiçào
Federal
de
1988,
em
decorrência
da
exploração
de
“trabalho
ern
condiçöes
análogas
a
escravidão”.
Na
realidade,
essa
desapropriaçào
não
se
deu
apenas
pela
ocorrência
de
relaçOes
de
trabalho
extrernarnente
degradantes,
rnas
tambérn
pelas
graves
infraçbes
ambientais
verificadas
na
fazenda

o
que
tambérn
configura
urn
ataque
a
funçâo
social
da
terra,
de
acordo
corn
os
preceitos
constitucionais.
BARROS,
c.
i.
A
conquista
da
fazenda
Cabaceiras.
Disponfvel
em:
www.agb.org.br,
Acesso
em:
15
maio
2023.
0
texto
considera
a
prornoção
da
justiça
como
urn
rnecanisrno
de
o
rnanutenção
da
ordern
agrária.
o
legitirnação
da
propriedade
privada.
9
hegemonia
das
classes
dorninantes.
0
revisao
das
desigualdades
econôrnicas.
o
homogeneização
da
distribuiçäo
fundiária.
QUESTAO
86
A
análise
dos
elementos
presentes
na
fotografia
permite
identificar
qual
caracteristica
socioespacial?
o
Estagnacão
da
especulaçâo
irnobiliária.
o
Conservaçäo
da
arquitetura
colonial.
9
lrnplantação
de
rnoradias
populares.
0
Predorninio
da
atividade
comercial.
o
Processo
de
verticalização
urbana.
QUESTAO
87
A
difusào
pelos
cônegos
do
ideal
apostOlico,
bern
corno
a
influência
dos
eremitas
e
dos
pregadores
errantes
que
na
sua
esteira
propagavarn
temas
evangélicos,
contribuirarn
para
fazer
nascer,
entre
os
fiéis,
o
desejo
de
se
erguerern
ao
nivel
espiritual
do
clero
e
de
obterem
a
sua
salvação,
sem
que
para
isso
tivessem
de
renunciar
ao
seu
estado.
Pela
primeira
vez,
a
lgreja
entreabria
as
portas
da
graca
em
beneficio
da
totalidade
dos
fiéis,
colocando,
como
Cinica
condição,
a
sua
partida
para
o
Oriente,
a
firn
deal
lutarern
contra
os
inimigos
de
Cristo.
VAUCHEZ,
A.
A
espiritualidade
da
dade
Media
Ocidental,
sEc.
vul-xlli
Lisboa:
Estampa,
1995.
Conforme
o
texto,
no
imaginário
dos
fiéis
cristãos
do
perlodo
medieval,
a
salvaçäo
era
alcançada
por
rneio
das
o
palavras
escritas.
o
práticas
lit’rgicas.
@
açOes
voluntárias.
O
ideias
rnessiânicas.
o
celebraçôes
coletivas.

Salvador,
capital
do
estado
cia
Bahia.
Disponivel
em:
https://mundoeducacao.uol.com.br.
Acesso
em:
20
out.
2023.
13°
CIENCAS
HUMANAS
E
SUAS
TECNOLOGIAS
I

DIA
I
CADERNO
4
VERDE
—1

J
[
fl
Ii
ExameNaoionaldoEnsinoMéclio
*
0
1
0
4
7
5
V
F
1
1
*
QUESTAO
88
Para
que
a
utopia
nasca,
é
preciso
duas
condiçoes.
A
primeira
é
a
forte
sensaçäo
de
que
o
mundo
nào
está
funcionando
adequadamente
e
deve
ter
seus
fundarnentos
revistos
para
que
se
reajuste.
A
segunda
condição
é
a
existéncia
de
uma
confiança
no
potencial
humano
a
altura
da
tarefa
de
reformar
o
mundo,
a
crença
de
que
nás,
seres
humanos,
podemos
faze-b,
sendo
capazes
de
perceber
o
que
está
errado
corn
o
mundo,
o
que
precisa
ser
modificado,
quais
são
os
pontos
problemáticos,
e
ter
força
e
coragem
para
extirpá-Ios.
BAUMAN,
Z.
apud
OLIVEIRA,
D.
Bauman:
para
que
a
utopia
renasca,
é
preciso
confiar
no
potencial
humano.
Revista
Cult,
jan.
2017.
De
acordo
corn
o
autor,
qual
é
a
função
da
utopia
no
contexto
das
transformaçöes
sociais?
o
Habilitar
rnemOrias
afetivas.
o
Apontar
alternativas
possiveis.

Legitimar
experiências
pretéritas.
43
Perpetuar
paradigmas
cientificos.
o
Empreender
soluçbes
QUESTAO
89
Produçäo
e
exportaçöes
brasileiras
no
ranking
mundial
em
2019
Suco
de
Came
de
Carrie
Carrie
Açücar
Café
laranja
Soja
frango
bovina
Milho
suina

_
_
_
_
ala.ua
IffJI
fl
e14S
fl
pf:h>
fl
SA’Y:
fl
Fonte:
USDA,
2020.
Elaboraçâo
CNA.
*Fatia
de
participação
na
produção
mundial.
Disponivel
em:
www.cnabrasil.org.br
Acesso
em:
15
out.
2021.
Qual
condiçäo
favoreceu
o
cenário
produtivo
exposto
na
figura?
o
Redução
do
poder
de
compra
da
população
brasileira.
o
Arnpliaçäo
da
entrada
do
capital
agroindustrial
no
campo.
S
Dirninuiçào
do
uso
de
trabalho
especializado
na
agropecuária.
(ii
Valorização
da
moeda
nacional
em
relaçao
ao
dOlar
arnericano.
43
lncluso
de
pequenas
propriedades
em
cubtivos
de
subsistência.
QUESTAO9O
Em
toda
a
sua
carreira
politica,
GetCilio
Vargas
sempre
contara
corn
o
seu
talento
pessoal
de
persuasão
e
poder
de
manipulação.
Agora,
porém,
seus
amigos
corneçavarn
a
perceber
que
ele
parecia
envelhecido
e
cansado.
A
principal
figura
da
oposição,
concordavam
7
eles,
era
o
belicoso
jornalista
Carlos
Lacerda.
Se
ao
menos
pudessern
“remove-b”
do
cenário
politico,
talvez
Vargas
se
da
situaçäo.
Esses
seguidores
decidirarn
tomar
o
assunto
em
suas
prOprias
rnâos
corn
o
atentado
da
Rua
Tonebero.
SKDIMORE,
1’.
Brasil:
de
GetUlic
a
Castelo.
Rio
do
Janeiro:
Paz
e
Terra,
2003
(adaptado}.
Nesse
contexto,
a
açäo
dos
aliados
de
Getülio
Vargas
teve
corno
consequência
imediata
o(a)
o
intensificaçao
dos
ataques
do
grupo
udenista.
o
intervenção
dos
sindicatos
no
conflito
partidário.
S
rnobilização
da
sociedade
na
defesa
do
governo.
ID
abandono
da
censura
aos
meios
de
comunicação.
o
apoio
dos
parlarnentares
aos
candidatos
oposicionistas.
CNCIAS
HUMANAS
E
SLJAS
TECNOLOGIAS
]

DIA
j
CADERNO
4
I
VERDE
31

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